São mais de 400 mil pessoas oferecendo o sofá de suas casas sem custo algum para mochileiros
Foto: Divulgação |
“Em Istambul, primeira viagem como “surfista de sofá”, fiquei hospedado na casa de um jovem barbeiro chamado Azad. Ele me mostrou um pouco de sua vida, seu trabalho e lugares que um turista jamais imaginaria conhecer: como o terraço acima da feira de antiquários de Büyük Valide, que reserva uma vista espetacular ou a vida noturna sob a Ponte Galata, onde milhares de pessoas se reúnem para admirar o pôr do Sol”, conta Felipe Santos, de 27 anos.
A experiência de compartilhar o sofá de casa para viajantes por um ou mais dias é uma prática real e cada vez mais popular. A procura por uma alternativa de baixo custo fez gerar a expressão “Couchsurfing”, ou “Surfe de Sofá” de forma literal, que se transformou em uma rede social que conecta mais de 4 milhões de mochileiros e 400 mil anfitriões dispostos a conhecer novas culturas, pessoas e estilos de vida.
Com o inglês na ponta da língua, Felipe afirma que o idioma fez toda a diferença em suas viagens. “Quando aprendi, em minha adolescência, achava que ter domínio em um idioma era importante apenas para conseguir um emprego melhor. Só me dei conta de que era muito mais do que isso no momento em que viajei a primeira vez. De fato, o maior poder do inglês é conectar pessoas”. Atualmente, Felipe é professor de inglês na KNN Idiomas e transforma as experiências em inspiração para seus alunos.
“No Couchsurfing, junto com o sofá, vinha a história do anfitrião, as dicas de lugares por onde você jamais passaria se não fosse o olhar do morador daquela cidade”, conta Camila Lisboa, mochileira que ficou encantada com a troca cultural, com as possibilidades de viagens que se abriam mesmo não tendo um tostão para estadia.
Camila é uma ex-engenheira que decidiu se tornar uma viajante do mundo. Vivendo atualmente no Chile, onde é proprietária de um hostel, contou em seu blog pessoal "O Melhor Mês do Ano" sobre sua primeira experiência com o Couchsurfing. “Fui parar na terra da rainha por quase um ano e lá encontrei uma colega que eu havia conhecido em Florianópolis há outros tantos. “Se registra lá”, sugeriu, sabendo que eu tinha intenção de dar uma voltinha pela Europa antes de voltar para o Brasil”.
Após ter vivido esta experiência, Camila sentiu que chegou a hora de se tornar anfitriã. “Já no Brasil, reestabelecida e morando sozinha, comecei a receber muita gente pelo projeto, especialmente da Europa, e eu achava aquilo o máximo. É curioso receber o outro, tão diferente de você. Eu sempre curti essa coisa de saber o que o outro vê do lugar de onde ele vem. Sempre curti mostrar um cantinho não turístico, ajudar pessoas (que na maioria das vezes também estão dispostas a ajudar lá do outro lado do mundo) a terem uma experiência tranquila e mais fácil”, comenta.
A Terra reserva lugares e pessoas incríveis, prontos para compartilhar com você momentos que ficarão guardados para o resto da vida. Para isso, basta ter um espírito aventureiro, uma mochila nas costas e um sonho de se tornar morador do mundo.
Fonte: Assessoria <assessoria@comuniquese1.com.br
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