“Como esperar um filé mignon e receber uma carne de
segunda”. A metáfora foi usada por um fiel evangélico irritado com o anúncio de
Jair Bolsonaro de que o Brasil abrirá um escritório comercial, e não uma
embaixada, em Jerusalém.
Jair Bolsonaro em pose de ‘estadista’ na viagem a Israel |
Como ele, outros evangélicos apelaram às redes
sociais para expressar insatisfação com o que consideram uma “esmola”. O
deputado e pastor Marco Feliciano (Pode-SP) postou: “Respeito a abertura do
escritório, porém o segmento evangélico, um terço do eleitorado brasileiro, que
deu uma vantagem de 11 milhões de votos ao Bolsonaro, confia que ele cumprirá
sua palavra e em breve mudará a embaixada brasileira para Jerusalém”.
Evangélicos argumentam que Jesus – judeu, como seus
apóstolos – teria vindo à Terra para redimir a nação eleita por Deus. Veem,
portanto, seguidores da Torá como herdeiros de direito da cidade hoje repartida
entre um lado ocidental e outro oriental (com mais palestinos).
Por outro lado, embaixadores de países árabes no
Brasil pediram formalmente uma reunião com o presidente Bolsonaro e com o
chanceler Ernesto Araújo quando a comitiva brasileira voltar da visita a Israel.
Informações do jornal O Tempo / Foto: Reprodução Instagram
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