Por meio de nota, o Vitória se manifestou sobre a polêmica em
torno do zagueiro Carlos, que não renovou o contrato e se transferiu
para o Jacuipense (veja aqui). De acordo com o clube rubro-negro, os empresários do atleta colocaram empecilhos nas negociações.
“As negociações para renovação do contrato do atleta Carlos Eduardo
estavam se desenvolvendo desde o ano passado, fundamentadas nas boas
relações históricas dos seus empresários e o Esporte Clube Vitória. No
entanto, mesmo sem documentos comprobatórios, tais empresários sempre
reivindicaram, ao longo das negociações, que o clube reconhecesse os
direitos econômicos dos mesmos sobre vários atletas atualmente com
vínculos contratuais com o clube (...) As negociações se estenderam para
o presente ano na confiança de que as partes envolvidas encontrassem um
caminho de resolução desses problemas, no entanto, a Instituição foi
surpreendida quando a renovação do contrato do atleta Carlos Eduardo foi
definitivamente vinculada à aceitação da cessão dos direitos econômicos
de vários outros atletas, vinculação esta, completamente descabida,
face à independência das matérias”, diz parte do comunicado.
Em outro trecho, o Vitória explicou o motivo de não ter protocolado
na Federação Bahiana de Futebol (FBF) o direito de preferência no
primeiro contrato profissional de Carlos previsto pela Lei Pelé.
“No final do ano passado, o atleta Carlos Eduardo sofreu uma grave
lesão, obrigando-o a uma cirurgia no joelho que exige um longo período
de tratamento e recuperação para assegurar ao mesmo a plena reabilitação
e as condições fisiológicas necessárias para o exercício pleno das suas
atividades profissionais. Apesar de termos tido o direito de entrar na
Federação Bahiana de Futebol com o exercício de prioridade de renovação,
como outrora fizemos com o atleta Gabriel Souza, não o fizemos,
primeiro por não termos a segurança de que o atleta, após o período de
recuperação, voltaria a desempenhar as suas atividades com a mesma
performance e por outra, por confiar no bom senso de seus empresários de
que o atleta precisaria concluir o seu tratamento com a equipe médica
do Esporte Clube Vitória que detém o controle absoluto do seu processo
de recuperação e, por isso, necessitaria renovar seu contrato, visto que
o seu tratamento se estenderá por no mínimo mais três meses”.
Carlos tem 20 anos e está no Vitória desde 2012. Ele acumula passagens pela Seleção Brasileira Sub-17 e Sub-20.
CONFIRA O COMUNICADO NA ÍNTEGRA
Pautado em um princípio de transparência e responsabilidade, o
Esporte Clube Vitória encaminhou ao Conselho Fiscal da entidade o
pleito, no sentido de que, após aberto um procedimento administrativo
interno, pudesse este Conselho Fiscal se manifestar sobre o tema, após
realizar as devidas apurações dos fatos.
Cabe ressaltar que este problema vem atravessando diversas
gestões devido à sua complexidade e não poderia ser resolvido sem que
uma apurada investigação fosse realizada, como encaminhada pela atual
gestão do Esporte Clube Vitória.
As negociações se estenderam para o presente ano na confiança de
que as partes envolvidas encontrassem um caminho de resolução desses
problemas, no entanto, a Instituição foi surpreendida quando a renovação
do contrato do atleta Carlos Eduardo foi definitivamente vinculada à
aceitação da cessão dos direitos econômicos de vários outros atletas,
vinculação esta, completamente descabida, face à independência das
matérias.
No final do ano passado, o atleta Carlos Eduardo sofreu uma grave
lesão, obrigando-o a uma cirurgia no joelho que exige um longo período
de tratamento e recuperação para assegurar ao mesmo a plena reabilitação
e as condições fisiológicas necessárias para o exercício pleno das suas
atividades profissionais.
Apesar de termos tido o direito de entrar na Federação Bahiana de
Futebol com o exercício de prioridade de renovação, como outrora
fizemos com o atleta Gabriel Souza, não o fizemos, primeiro por não
termos a segurança de que o atleta, após o período de recuperação,
voltaria a desempenhar as suas atividades com a mesma performance e por
outra, por confiar no bom senso de seus empresários de que o atleta
precisaria concluir o seu tratamento com a equipe médica do Esporte
Clube Vitória que detém o controle absoluto do seu processo de
recuperação e, por isso, necessitaria renovar seu contrato, visto que o
seu tratamento se estenderá por no mínimo mais três meses.
O Esporte Clube Vitória apresentou uma proposta de renovação,
compatível com as atuais condições do atleta, mas, infelizmente, seus
empresários mantiveram a premissa de só renovar o contrato do atleta, se
o Clube reconhecesse os direitos econômicos dos mesmos sobre vários
outros atletas, tema este que se encontra em processo interno de análise
e que demandará tempo e esforços para sua conclusão.
Finalmente, acreditamos que o bom senso prevalecerá e que o
atleta terá o seu vínculo renovado com o Esporte Clube Vitória, e que
seu tratamento será continuado com a competente equipe de médicos e
fisiologistas do clube, que irá assegurar a sua completa recuperação.
Quanto à dispensa de atletas dos referidos empresários, o Esporte
Clube Vitória tão somente suspendeu o período de avaliação dos mesmos
até que este problema seja resolvido.
Por Glauber Guerra / Bahia Notícias
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