O governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) deve anunciar nos
próximos dias um plano para reduzir o custo da energia no País e, assim,
buscar baratear o gás de cozinha e os insumos para a indústria. O
projeto, que tem sido chamado de “choque de energia barata” pelo
ministro da Economia, Paulo Guedes, prevê ações em três frentes.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
deve lançar novas regras regulatórias para a energia no Brasil. O
governo, por sua vez, quer a privatização de distribuidoras estaduais de
gás e, ainda, quebrar o monopólio da Petrobras no setor. Outra ação
estudada é a facilitação do acesso de empresas concorrentes à rede de
gasodutos da estatal e de companhias estaduais de gás .
O projeto prevê também um socorro financeiro aos estados, em troca de
apoio à privatização das empresas estaduais de gás, além de um acordo
com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para rever
multas aplicadas à Petrobras.
No início de maio, a estatal anunciou um reajuste de 3,4% ao botijão
de gás de 13 quilos (o GLP residencial), que passou de R$ 25,33 para R$
26,20. Anteriormente, Guedes havia prometido que o gás de cozinha cairia
pela metade do preço em dois anos. Segundo ele, o “choque de energia
barata” pode contribuir.
IG- Economia
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