A seleção brasileira perdeu para as anfitriãs por 2 a 1 na noite deste domingo (23) e está eliminada da Copa do Mundo da França.
O time de Marta, Cristiane e Debinha deu trabalho à equipe da casa e fez
um jogo quase sempre parelho, mas a superioridade francesa acabou se
mostrando intransponível, apesar da inusual ineficiência das europeias
no ataque.
O retrospecto de confrontos (5 empates e 3 vitórias das europeias) e a
posição das equipes no ranking da Fifa (o Brasil é o décimo, seis
posições atrás da adversária) faziam da França a favorita.
Mas as brasileiras não se intimidaram. Conseguiram segurar o ímpeto ofensivo francês, algo para que contribuiu muito a volta de Formiga - que cumpria suspensão no jogo anterior, contra a Itália. E também criaram oportunidades, principalmente com Marta, Debinha e Cristiane.
O JOGO
O primeiro tempo foi tenso, com muitas divididas duras, erros de passes dos dois lados e reclamações sobre a arbitragem.
A maior delas veio após a anulação do primeiro gol francês, aos 23 minutos, na sequência de um cruzamento de Diani (destaque absoluto do duelo) para Gauvin. A atacante marcou quase que de ombro, após se chocar com Bárbara.
A goleira brasileira ficou no chão por vários minutos depois da colisão. Enquanto isso, o lance foi reavaliado pela árbitra com o auxílio do VAR.
Quando a revisão da jogada levou à invalidação do gol, a torcida no estádio Océane se revoltou. Vaiou muito o tiro de meta de Bárbara e o ruído se repetiria a cada vez que ela tocasse na bola, inclusive na segunda etapa.
As francesas voltaram do intervalo fazendo mais pressão e conseguiram abrir o placar aos 7, depois de Tamires (em dia ruim) não conseguir segurar Diani pela direita e ver o cruzamento curto dela ser interceptado por Gauvin, que desta vez teve o gol validado.
O Brasil igualou aos 19, em chute forte de Thaisa no canto esquerdo do gol de Bouhaddi, após cruzamento de Debinha. Houve dúvida mais uma vez sobre a validade do lance, mas o VAR confirmou que não existiu impedimento brasileiro na origem da jogada.
A França dominou a segunda etapa, mas as brasileiras conseguiram levar perigo com Debinha, Cristiane e, no fim do tempo regulamentar, Bia Zaneratto, que substituiu Ludmila.
Na prorrogação, o time europeu se impôs desde o começo, sobretudo por meio de contra-ataques ágeis. Mas faltava eficiência na finalização.
Do lado brasileiro, Cristiane se machucou e, sem conseguir encostar o pé esquerdo no chão, cedeu lugar a Geyse. No fim da primeira etapa, Debinha encontrou uma diagonal pela esquerda do campo francês e disparou. Seu chute foi salvo quase em cima da linha pela francesa Mbock.
Nos minutos iniciais do segundo tempo da prorrogação, um cruzamento pela direita em cobrança de falta encontrou o pé esquerdo de Henry, mal marcada por Monica, que empurrou para o gol e colocou as donas da casa nas quartas de final da Copa do Mundo.
Mas as brasileiras não se intimidaram. Conseguiram segurar o ímpeto ofensivo francês, algo para que contribuiu muito a volta de Formiga - que cumpria suspensão no jogo anterior, contra a Itália. E também criaram oportunidades, principalmente com Marta, Debinha e Cristiane.
O JOGO
O primeiro tempo foi tenso, com muitas divididas duras, erros de passes dos dois lados e reclamações sobre a arbitragem.
A maior delas veio após a anulação do primeiro gol francês, aos 23 minutos, na sequência de um cruzamento de Diani (destaque absoluto do duelo) para Gauvin. A atacante marcou quase que de ombro, após se chocar com Bárbara.
A goleira brasileira ficou no chão por vários minutos depois da colisão. Enquanto isso, o lance foi reavaliado pela árbitra com o auxílio do VAR.
Quando a revisão da jogada levou à invalidação do gol, a torcida no estádio Océane se revoltou. Vaiou muito o tiro de meta de Bárbara e o ruído se repetiria a cada vez que ela tocasse na bola, inclusive na segunda etapa.
As francesas voltaram do intervalo fazendo mais pressão e conseguiram abrir o placar aos 7, depois de Tamires (em dia ruim) não conseguir segurar Diani pela direita e ver o cruzamento curto dela ser interceptado por Gauvin, que desta vez teve o gol validado.
O Brasil igualou aos 19, em chute forte de Thaisa no canto esquerdo do gol de Bouhaddi, após cruzamento de Debinha. Houve dúvida mais uma vez sobre a validade do lance, mas o VAR confirmou que não existiu impedimento brasileiro na origem da jogada.
A França dominou a segunda etapa, mas as brasileiras conseguiram levar perigo com Debinha, Cristiane e, no fim do tempo regulamentar, Bia Zaneratto, que substituiu Ludmila.
Na prorrogação, o time europeu se impôs desde o começo, sobretudo por meio de contra-ataques ágeis. Mas faltava eficiência na finalização.
Do lado brasileiro, Cristiane se machucou e, sem conseguir encostar o pé esquerdo no chão, cedeu lugar a Geyse. No fim da primeira etapa, Debinha encontrou uma diagonal pela esquerda do campo francês e disparou. Seu chute foi salvo quase em cima da linha pela francesa Mbock.
Nos minutos iniciais do segundo tempo da prorrogação, um cruzamento pela direita em cobrança de falta encontrou o pé esquerdo de Henry, mal marcada por Monica, que empurrou para o gol e colocou as donas da casa nas quartas de final da Copa do Mundo.
Por Lucas Neves | Folhapress / Do BN
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