O ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, foi
indiciado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta terça-feira (11),
pelas dez mortes no incêndio no Centro de Treinamento do clube em
fevereiro deste ano. Além do dirigente, outras sete pessoas também vão
responder por homicídio doloso.
O inquérito, conduzido pelo delegado Márcio Petra, também pede o
indiciamento por dolo eventual de engenheiros do Flamengo e da empresa
NJ, responsável pelos contêineres, além do técnico de refrigeração.
De acordo com o site "G1", Bandeira de Mello foi pego de surpresa com
a informação. Já o clube carioca diz que ainda não foi notificado e que
só vai emitir um comunicado após tomar conhecimento do inquérito.
RELEMBRE O CASO
Na madrugada do dia 8 de fevereiro de 2019 um incêndio no CT do Ninho do Urubu atingiu o alojamento dos jogadores das divisões de base, improvisado com contêineres. O fogo destruiu a estrutura, matou dez jovens jogadores, com idades entre 14 e 16 anos, e deixou outros três feridos.
Na madrugada do dia 8 de fevereiro de 2019 um incêndio no CT do Ninho do Urubu atingiu o alojamento dos jogadores das divisões de base, improvisado com contêineres. O fogo destruiu a estrutura, matou dez jovens jogadores, com idades entre 14 e 16 anos, e deixou outros três feridos.
O laudo da Polícia Civil apontou que as chamas foram causadas por um
curto-circuito num dos aparelhos de ar-condicionado. O material que
revestia os contêineres permitiu que o fogo se alastrasse.
Do Bahia Notícias
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