As norte-americanas confirmaram neste domingo (7), após a vitória
por 2 a 0 sobre a Holanda, a sua hegemonia no futebol feminino e foram
campeãs pela quarta vez de uma Copa do Mundo. A conquista em
Lyon (França) dá aos EUA 50% dos títulos de Mundial disputados até hoje.
Na final, o time de Morgan e Rapinoe (que dividiram a artilharia da
competição com a inglesa White) teve na Holanda, apenas em sua segunda
Copa, um adversário aguerrido, mas de nível técnico francamente
inferior.
Em sete duelos, a supremacia americana só foi posta em dúvida (e
momentaneamente) nas oitavas, diante da Espanha (vitória por 2 a 1), e
na semi, contra uma Inglaterra que teve gol anulado (justamente) e
perdeu um pênalti nos minutos finais.
A campanha dos EUA incluiu uma goleada por 13 a 0 sobre a Tailândia, a
maior da história dos Mundiais -ao todo, o time marcou 26 vezes na
França.
Diante de 58 mil espectadores, no domingo, a equipe número 1 do mundo
partiu para cima desde o começo do jogo, mas, pela primeira vez na
França, não conseguiu repetir o feito de abrir o placar antes dos 12
minutos.
O segundo tempo foi outra história. Aos 12, após um cruzamento, Van
der Gragt tocou com o pé o obro de Morgan, e a juíza marcou pênalti,
convertido por Rapinoe -a goleira Van Veenendaal nem saiu do lugar.
O gol desestabilizou as holandesas, que vinham conseguindo, se não fazer um jogo parelho, segurar as investidas americanas.
Aos 24, o segundo gol dos EUA, de Lavelle, expôs a fragilidade da zaga neerlandesa e acabou de desmontar a fortaleza laranja.
Os minutos finais viram um show solo americano. As estrelas da Holanda, Martens e Miedema, pouco fizeram no plano ofensivo.
No primeiro tempo, as holandesas conseguiram conter o poderio
ofensivo adversário, sobretudo graças à atuação inspirada de Van
Veenendaal.
Apesar de dominarem o jogo desde os minutos iniciais, os EUA demoraram a conseguir levar perigo real ao gol adversário.
Os lances mais importantes se concentraram na segunda metade dessa
etapa: um chute à queima-roupa de Ertz, um desvio de Morgan após
cruzamento de Rapinoe (com direito a bola na trave), uma cabeceada de
Mewis e um golpe fortíssimo de fora da área de Morgan.
Em todos eles, a goleira Van Veenendaal conseguiu in extremis segurar
o ímpeto americano. Foi ela o grande nome da primeira etapa.
Por Folhapress / Do BN
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