O Brusque é campeão inédito do Campeonato Brasileiro
da Série D. O título foi confirmado nos pênaltis após empate por 2 a 2 no
tempo normal, nesta tarde na Arena da Amazônia. O primeiro jogo tinha terminado
2 a 2 em Santa Catarina. A torcida prometeu e superlotou o estádio construído
para a Copa do Mundo de 2014, com novo recorde de público.
O Brusque fez a festa de campeão já com a Arena Amazônia já vazia |
No total 44.896 torcedores viram a emocionante
decisão, superando em 477 pessoas o recorde anterior que era de Vasco x
Flamengo em 2016 com 44.419 presentes. A renda foi de R$ 1.192.010,00.
TODOS NA SÉRIE C
Além do campeão, o vice-campeão Manaus, fundado em
2013, também garantiu o acesso para a Série C em 2020. O mesmo vale para os
dois semifinalistas, eliminados na fase anterior: o Ituano-SP e o
Jacuípense-BA.
Sob um calor de 35 graus, o jogo também começou
quente dentro de campo. Logo aos dois minutos, o Brusque surpreendeu ao abrir o
placar. Thiago Alagoano cobrou falta em direção à pequena área, a defesa não
aliviou e a bola sobrou para Junior Pirambu completar para as redes. Seu décimo
gol, artilheiro máximo da competição.
SUSTO NA GALERA
A torcida que superlotou a arena se assustou, mas
logo se recuperou do golpe. Aos sete minutos saiu o empate. Após levantamento
de Panda para a área, Derlan escorou de cabeça e Sávio também escorou para as
redes. No primeiro tempo, o Manaus tentou atacar mais, porém, abriu espaços
para os perigosos contra-ataques catarinenses.
O Brusque conquistou o título nos pênaltis, após empate no tempo normal: 2×2 |
No segundo tempo, o Manaus conseguiu a virada. Após
escanteio cobrado por Evair, a defesa não subiu e Mateus Oliveira se antecipou
para testar firme para as redes aos 13 minutos. O jogo parecia sob controle,
mas a partir dos 25 minutos o Brusque se atirou ao ataque.
OUTRO EMPATE
Acabou premiado com o empate aos 36 minutos com
Thiago Alagoano. Após cruzamento na área, ele apareceu sozinho para desviar
para as redes, deixando tudo igual. Os últimos minutos foram de muita tensão.
Mas a definição acabou indo mesmo para os pênaltis.
UM ISOLOU NO PENALTI
Os cinco batedores de cada time foram perfeitos,
sem dar chances para os goleiros. Mas na sexta cobrança, Márcio Passos, do
Manaus, acabou isolando a bola. O experiente goleiro Zé Carlos, capitão do time
catarinense, foi para a sexta cobrança e marcou, confirmando a vitória por 6 a
5.
Bateram para o Manaus: Derlan, Charles, Martony,
Spice e Mateus Oliveira. Do lado do Brusque, converteram as cinco penalidades:
Thiago Alagoano, Airton, Tiago Henrique, Gama e Vinícius.
Fonte: Agencia Futebol
Interior
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