O governo do estado pretende ceder a administração do
Estádio Roberto Santos, o Pituaçu, à iniciativa privada. A ideia é fazer
a praça esportiva gerar receita ao invés de custos com manutenção à
gestão. Atualmente, o Pituaçu é o único estádio administrado pelo
governo e, caso feche o contrato de concessão, o equipamento passaria
a funcionar nos moldes da Arena Itaipava Fonte Nova.
Para a concessão de Pituaçu, o governador Rui Costa (PT)
solicitou ao secretário de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre),
Davidson Magalhães (PCdoB), um estudo de viabilidade que deve apresentar
resultados até o fim do ano.
Nos últimos 5 anos, o governo do estado gastou R$ 2,1 milhões
na manutenção preventiva e corretiva do Pituaçu. O valor, obtido pelo
Bahia Notícias por meio de Lei de Acesso à Informação (LAI), revela que o
custo, gerado pela administração própria, demandou 11% de toda a verba
empenhada pelo governo em reformas e construção de estádios na Bahia de
2015 a 2019 (R$ 19 milhões).
O Estádio de Pituaçu atualmente é palco para treinamentos,
jogos do Olímpia e do Galícia pela segunda divisão do Campeonato Baiano e
partidas do time sub-23 do Bahia.
O estádio foi completamente reformado durante a gestão do
ex-governador Jaques Wagner (PT). Na época, o então diretor da Sudesb,
deputado estadual Bobô (PCdoB), captou R$ 22 milhões para a obra. O
estádio teve sua capacidade aumentada de 16 mil para 34 mil lugares.
A reforma foi realizada após o desmoronamento da Arena Fonte
Nova, em 2007. Após a entrega, o Bahia passou a realizar o mando de
campo no Pituaçu.
Por Lucas Arraz / Bahia Notícias
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