“Não é possível trabalhar dessa maneira, a escola vai fechar”, disse
uma professora minutos depois do assalto no Colégio Estadual Professora
Olgarina Pitangueira, a segunda maior de Conceição do Coité. Ela foi uma
das vítimas de assaltantes que aproveitaram mais uma vez a
vulnerabilidade da escola, que embora esteja em um local de bom
movimento no portão de entrada, é cercada de terrenos baldios, sem
iluminação, com muito mato e para facilitar ainda mais a ação
delinquente, possui muro baixo.
A PM chegou rápido, fez buscas nos arredores mas não encontrou os criminosos |
O assalto no Olgarina na noite desta terça-feira, 03, foi muito semelhante ao
que ocorreu no dia 6 de março de 2017, quando bandidos armados e
encapuzados chegaram em duas salas de aula e em posse de uma mochila
saiu recolhendo os celulares de todos estudantes e professores, cerca de 40 aparelhos foram levados. Neste novo assalto não se sabe exatamente a quantidade levada.
O assalto de 2017 ganhou uma repercussão muito grande e no dia
seguinte a Secretaria de Educação do Estado da Bahia mandou
representantes que conheceu de perto a facilidade encontrada pelos
criminosos para ter acesso ao pátio e as salas de aula, na ocasião ficou
a promessa de melhorar a segurança, ampliar o muro, mas nada foi feito
até que ocorreu mais este assalto da mesma forma. A escola dispõe de
porteiro, mas os assaltantes nunca chegam pela frente, sempre aproveitam
a escuridão das laterias e fundos da escola para invadirem e quando o
porteiro é informado, os bandidos já desapareceram.
A escola tem perdido alunos que estão com medo de estudar no Olgarina
onde não têm tranquilidade nem dentro e nem fora da escola, basta
lembrar que há exatamente dez dias um indivíduo seguiu um grupo de estudantes que se dirigiam para suas casas, cerca de 300 metros depois de deixarem a escola.
Outras reportagens relacionadas a insegurança da escola.
Do Calila Notícias
Ao site Ichu Notícias
ResponderExcluirEm relação ao assalto sofrido por estudantes do Colégio Estadual Professora Olgarina Pitangueiras Pinheiro, em Conceição do Coité, a direção da escola informa que registrou Boletim de Ocorrência e acionou a Polícia Militar para reforçar o policiamento no entorno da unidade, que também está realizando diligências.
Solicitou investigação à Secretaria de Segurança Pública e está investindo esforços para garantir a segurança dos alunos e da comunidade escolar como um todo.
Assessoria de Comunicação
Secretaria da Educação do Estado da Bahia