Este ano, a taxa de infestação do mosquito na cidade está em 4%, segundo o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde
Foto:Reproduão |
Desde 2015, Serrinha faz parte da lista dos municípios baianos em
situação de risco para a infestação do Aedes aegypti, transmissor de
dengue, zika e chikungunya. Este ano, a taxa de infestação do mosquito
na cidade está em 4%, segundo o Levantamento Rápido de Índices de
Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde. O LIRAa é
um sistema que permite o conhecimento de forma rápida, por amostragem,
da quantidade de imóveis com a presença de recipientes com larvas do
Aedes aegypti.
Há três anos, Helione Dantas Marques, de 48 anos, passou a fazer a
parte da estatística de casos confirmados de dengue. Hoje moradora do
bairro Estádio, ela relata que contraiu a doença quando morava na Cidade
Nova. Assim que sentiu os sintomas, Helione conta que buscou
atendimento no hospital municipal e logo começou o tratamento. Ainda
assim, durante 15 dias, sentiu na pele os sintomas.
“Dores por todo o corpo. Eu não aguentava sentar, andar, levantar,
deitar... Não aguentava fazer nada. Tudo doía. O corpo todo doía em
qualquer posição. E meu corpo ficou todo empolado, fiquei cheia de
manchinhas e carocinhos", revela Helione.
Dados da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia apontam que até 15 de
setembro foram registrados mais de 60 mil casos suspeitos de dengue,
mais de 5.900 casos de chikungunya e mais de 2.100 de zika.
O gestor da Coordenação de Doenças de Transmissão Vetorial da
Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia, Gabriel Muricy,
ressalta que a população deve fazer sua parte e fala dos riscos das três
doenças que o Aedes aegypti pode transmitir.
“A chikungunya e a zika, além de agravos agudos, podem trazer
situações crônicas. No caso da chikungunya, uma incapacidade que pode
perdurar durante meses. E para zika, a grande preocupação são os casos
de síndrome congênita relacionada ao vírus zika, que causa a
microcefalia", destacou Gabriel.
E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa por você. Aqui
vão algumas recomendações do Ministério da Saúde para a limpeza dos
reservatórios de água. É importante mantê-los sempre tampados. A limpeza
deve ser periódica, com água, bucha e sabão. Ao acabar a água do
reservatório, é necessário fazer uma nova lavagem nos recipientes e
guardá-los de cabeça para baixo. Segundo o ministério, esse cuidado é
essencial porque os ovos do mosquito podem viver mais de um ano no
ambiente seco.
Dengue, chikungunya e zika podem matar. Caso queira denunciar focos
do mosquito, procure a prefeitura da sua cidade. Para mais informações,
acesse: saude.gov.br/combateaedes.
Do Agência do Rádio no link
Nenhum comentário:
Postar um comentário
AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ICHU NOTÍCIAS.
Neste espaço é proibido comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. Administradores do ICHU NOTÍCIAS pode até retirar, sem prévia notificação, comentários ofensivos e com xingamentos e que não respeitem os critérios impostos neste aviso.