Foi realizada neste domingo, 15 de dezembro de 2019, a solenidade de 50 anos do Movimentos das Comunidades Populares (MCP)-Ichu-Bahia.
O Movimento que nasceu como JAC, passou a
se chamar Pastoral Rural (MER), depois mudou para Corrente Sindical e
Popular Independente (CTI). Passou a ser chamado de Movimento das Comissões de
Luta (MCL) e hoje se chama MCP (Movimento das Comunidades Populares).

Antonio José relatou as andanças até chegar esses 50 anos que com muita batalha chegou lá. "Se formos olhar os jovens de hoje ficamos preocupados com o Brasil que ai está. Regredindo. É preciso incentiva-los a vir para o combate, pois só com luta a gente consegue vencer".

Vera Lucia, filha de Zezito de Morro Redondo (um dos protagonista dessa história) trouxe em sua fala um relato de agradecimento ao seu Pai que junto ao sindicato e o moc deixou um grande exemplo para todos. "Darmos continuidade a esse trabalho social de muitos anos e levar ate as comunidades o conhecimento dos direitos com união e força de vontade fortalece as pessoas a acreditarem num mundo melhor. Como é bom poder dar conituidade a todo esse aprendizado. Gratidão-Completou.

Rosana, representante do MCP pela cidade de Simões Filho-Bahia, parabeniza a todos pelo trabalho que é feito. Só com essa junção dos municípios e fazendo acontecer com esperança de construir um mundo melhor, é possível trazer e levar esperança pelas comunidades e Ichu esta de parabéns.

Adailton Conceição, Presidente do SINTRAPI, relembrou a sua experiência vivida pela militância, sendo descoberto ao trabalho de pastoral pelo Padre Leopoldo Garcia que na pastoral da juventude descobriu a historia do MCP.

Meire Pires, educadora, expôs a sua gratidão pelo trabalho desenvolvido por esse movimento. "Vocês são para mim e para a grande parte da população de Ichu, o nosso maior exemplo. Essa comemoração é sinônimo de pessoas que espelhado no trabalho de vocês esta levando essa luta adiante. Eu não posso conceber uma educação em que os nossos jovens não conheçam a necessidade de lutar por dias melhores. Nós que nao tínhamos voz nem vez construimos esse espaço para que o sol volte a brilhar. Precisamos nos manter firmes onde ninguém solte a mão de ninguém"-Finalizou.
Lucia Martins, Coordenadora pedagógica, parabeniza a todos que optaram pelas causas populares, pelos direitos sociais onde serve de energia para que não deixemos a luta morrer. "Esses direitos que temos hoje foram conquistados pelas lutas e movimentos de base de pessoas simples que compreenderam que era necessário insistir e resistir a opressão. Não podemos entregar os pontos". Completou.
Ao final João Carlos, hoje a frente do movimento, agradeceu a todos que contribuem, bem como os participantes que aproveitaram para saborear as guloseimas e dançar um forró na voz do Ichuense Bito Silva.
Por Cida Carneiro
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