O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho,
anunciou nesta terça-feira (14) que 7 mil militares da reserva vão
reforçar o atendimento no INSS. A ideia é que o pacote seja implementado
até abril e, com isso, a fila de quase 2 milhões de pedidos represados
seja resolvida até setembro.
O governo também quer restringir a cessão de servidores do INSS a
outros órgãos, e instalar uma força-tarefa para a perícia dos 1.514
servidores que estão afastados do instituto. O anúncio foi feito após
reunião do ministro da Economia, Paulo Guedes, com Marinho e a equipe
econômica na última segunda-feira (13), de acordo com o G1.
"A ideia é que esses militares possam ingressar no atendimento, nos
postos de atendimento, para permitir que os profissionais, que os
funcionários do INSS nos ajudem na análise dos documentos, dos
processos, e agilizem essa análise", declarou Marinho.
Mesmo após setembro, segundo o secretário, não há expectativa de que o
estoque de processos pendentes seja zerado por completo. A meta, diz
Marinho, é que os casos não fiquem acumulados – ou seja, que o número de
novos pedidos seja similar ao número de processos concluídos.
"O estoque não será zerado. Você tem 988 mil pedidos que entram todos
os meses, não dá para zerar estoque. O que a gente está dizendo é que
pretende que todo mês, até setembro, outubro, a gente tenha aí esse
número de requerimentos da mesma quantidade que temos capacidade de
processar. É isso que a gente quer", explicou.
O secretário informou, ainda, que o pacote de ações custará R$ 14,5
milhões por mês. O valor inclui a gratificação dos militares – que, por
lei, equivale a 30% adicionais sobre a aposentadoria na reserva.
Parte do custo, segundo Marinho, será compensada pela economia do
governo com o fim da correção monetária gerada, justamente, por esses
atrasos sucessivos. "Consideramos que esse custo será compensado com a
correção monetária que o governo deve deixar de pagar com os
empoçamentos."
Do Bahia Notícias
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