Contratado pela família de Adriano de Nóbrega, um perito
particular informou que, a princípio, não há indícios externos de
tortura no corpo do miliciano. Nóbrega era suspeito de envolvimento na
morte da vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro, e morreu em
confronto com a polícia baiana em Esplanada no último dia 9 de
fevereiro.
O corpo do miliciano passou por uma nova necropsia na tarde desta
quinta-feira (20) no Instituto Médico Legal do Rio (IML). Em entrevista à
GloboNews, o perito Talvane de Moraes contou que o exame durou cerca de
quatro horas e meia e que a análise não é conclusiva. Ele coletou
materiais que passarão por exames laboratoriais. Segundo o especialista,
o corpo estava embalsamado, o que altera as condições do exame. Na
última quarta (19), o IML do Rio de Janeiro informou à Justiça que o
corpo já estava apodrecendo.
Além do exame feito pelo perito particular, especialistas da Polícia
Civil do Rio de Janeiro e do Ministério Público do estado também
realizaram nova necropsia, a pedido do MP-BA. Até o momento, os órgãos
não informaram se houve uma análise conclusiva.
Adriano de Nóbrega estava foragido há um ano. Após sua morte,
políticos levantaram suspeitas sobre as circunstâncias da morte do
miliciano.
Do Bahia Notícias
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