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sábado, 1 de fevereiro de 2020

Explosão em pedreira assusta moradores de bairros no entorno: 'Parecia um terremoto'

O dono da pedreira foi procurado pela nossa reportagem, mas, bastante abalado, informou que só vai se pronunciar quando sair o laudo técnico apontando as causas do acidente.
A explosão na Pedreira Rio Branco, no bairro Nova Esperança, em Feira de Santana, na noite de ontem (31), que matou a engenheira de minas Cibelle Araujo Ledo, 35 anos e deixou ferido o funcionário Roberto da Silva, assustou moradores de bairros no entorno. Ao Acorda Cidade as pessoas relataram que ouviram um estrondo e sentiram o chão tremer. Sem saber do que se tratava, muitos acreditaram que poderia ter sido um terremoto.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
“Ouvi um enorme abalo, como se fosse um prédio caindo, mas não soube o que era. Eu estava na rua e entrei na farmácia. A atendente estava nervosa e tremendo muito. Eu perguntei o que tinha acontecido e ela disse que o chão tremeu e o teto balançou. Depois fiquei sabendo que foi a explosão da pedreira. Ouvi um estouro só, mas com uma proporção muito forte. Tinha um rapaz perto de mim que achou que fosse um terremoto e eu fiquei com muito medo”, relatou Gilvania Coutinho Oliveira, moradora do bairro Gabriela.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
O comerciário Osni Freitas, que trabalha em uma farmácia no bairro Gabriela, também contou que se assustou com o barulho. Ele diz que várias pessoas estavam no estabelecimento na hora da explosão e que todos sentiram o tremor do chão.

 
“Foi por volta de umas 18h30 que sentimos esse abalo. Foi muito estranho e parecia um terremoto mesmo. Imaginamos que o teto poderia desabar e saímos pra olhar o que ocorreu, mas não vimos nada. O chão tremeu e todos ficaram assustados. Foi bem rápido, em torno de um segundo, mas foi o suficiente pra assustar todo mundo. Foi a primeira vez que isso ocorreu aqui e as pessoas não sabiam o que de fato tinha ocorrido”, disse.


Moradores dos bairros Pedra Ferrada, Jardim Cruzeiro, Campo do Gado Novo e Sitio Novo também relataram ter ouvido a explosão e sentido um tremor de terra.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
O Acorda Cidade esteve na manhã deste sábado (1º) no local da explosão, que estava fechado. O dono da pedreira Rio Branco, Zé Chico, também foi procurado pela nossa reportagem, mas, bastante abalado, informou que só vai se pronunciar quando sair o laudo técnico apontando as causas do acidente.

Do repórter Ney Silva e Paulo José / Acorda Cidade

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