Cinco internos do Conjunto Penal de Feira de Santana tentaram fugir na madrugada desta segunda-feira (30). É a segunda tentativa de fuga neste mês, na unidade. Segundo
o capitão Alla Araújo, diretor do conjunto penal, os presos tentaram
fugir por volta das 2h30 por um pequeno buraco que fizeram na parede.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade |
“Verificamos uma movimentação, por volta das 2h30 da manhã, no pátio do
pavilhão 3, onde os policiais penais identificaram cinco presos que
conseguiram sair da cela 15 construindo uma espécie de buraco na cela e
tendo o acesso ao pátio do pavilhão. Ao avistar os policiais penais que
estavam de serviço, um deles conseguiu transpor o muro e foi capturado
ainda no perímetro interno da unidade. Os outros quatro ao serem
visualizados se renderam e se entregaram”, informou o diretor do
presídio ao Acorda Cidade.
Segundo ele, os presos que tentaram fugir não foram os mesmos da tentativa anterior, na tarde do dia 20 de março. (Relembre aqui)
“Certamente utilizaram de algum tipo de pedaço de ferro e conseguiram
fazer um pequeno buraco. Observando o buraco não compreendemos como eles
conseguiram passar por ali, mas infelizmente eles conseguiram passar.
Graça a equipe e a Polícia Militar, conseguimos frustrar mais essa
fuga”, continuou.
Capitão Allan disse ainda que o clima no Conjunto Penal está tenso,
diante das notícias relacionadas ao coronavírus e a suspensão das
visitas para evitar o risco de contaminação.
“Estamos em um momento tenso por conta dessa euforia de informações,
conforme a evolução do coronavírus. A gente tenta tranquilizá-los no
intuito de mostrar que muitas ações estão sendo realizadas e isso está
sendo visivelmente colocado para todos. Ampliamos as equipes de saúde,
aumentamos a alimentação que fornecemos para minimizar os efeitos,
principalmente da proibição das visitas, que foi uma medida de proteção
para eles, de cuidados”, afirmou.
Segundo o diretor, os presos que tentaram fugir “serão submetidos a um
rigoroso processo administrativo disciplinar e poderão até serem
transferidos para a unidade de segurança máxima em Serrinha.”
Para o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sinspeb), Reivon Pimentel, a suspensão das visitas dos familiares contribuiu com probabilidade de aumento nas tentativas de fuga. Ele pede “ao governo do estado mais investimento em equipamentos tecnológicos para vigilância do sistema prisional como o monitoramento por câmera e bloqueadores de celulares, e ressalta a necessidade de abertura de concurso público para ampliar o quadro de policiais penais e de servidores penitenciários que atuam nos presídios baianos”.
Atualmente, segundo o Sinspeb, o Conjunto Penal de Feira de Santana, o maior do estado, possui 1.788 presos, distribuídos em 11 pavilhões masculinos, um minipresídio e um pavilhão feminino, segundo o Sinspeb.
Para o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sinspeb), Reivon Pimentel, a suspensão das visitas dos familiares contribuiu com probabilidade de aumento nas tentativas de fuga. Ele pede “ao governo do estado mais investimento em equipamentos tecnológicos para vigilância do sistema prisional como o monitoramento por câmera e bloqueadores de celulares, e ressalta a necessidade de abertura de concurso público para ampliar o quadro de policiais penais e de servidores penitenciários que atuam nos presídios baianos”.
Atualmente, segundo o Sinspeb, o Conjunto Penal de Feira de Santana, o maior do estado, possui 1.788 presos, distribuídos em 11 pavilhões masculinos, um minipresídio e um pavilhão feminino, segundo o Sinspeb.
Andrea Trindade com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
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