O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) concedeu novo
pronunciamento na noite desta terça-feira (31), em rede nacional.
Foto: Isac Nóbrega/PR |
Em tom
mais moderado, o chefe de Estado recuou, utilizou dois dos cinco
minutos da declaração para reproduzir um discurso do diretor-geral da
Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, e falou que “as
medidas protetivas devem ser implementadas de forma racional e
coordenada”.
“Desde o inicio do governo temos trabalhado em todas as
frentes para sanar problemas históricos e melhorar a vida das pessoas. O
Brasil avançou muito nesses 1 ano e 5 meses. Agora estamos no maior
desafio da nossa geração. Minha maior preocupação sempre foi salvar
vidas, tanto pela pandemia, quanto pelo desemprego e fome”, disse.
Após, de forma recorrente, defender a amenização do
isolamento social e da quarentena, Bolsonaro lembrou “a importância de
medidas de prevenção no controle da pandemia“. “[É momento de] pensar
nas mais vulneráveis. Minha preocupação, desde o principio, o que será
do camelô, diarista, ajudante de pedreiro, caminhoneiros, e outros
autônomos?”, declarou.
Em tom mais moderado, o presidente não minimizou os impactos
da pandemia, e pregou organização para “evitar perdas humanas”. “Todas
as vidas importam”, frisou. “Na última reunião do G20, nós, chefes de
Estado, acordamos que iriamos vamos preservar vidas”, indicou.
Cobrado para ser a liderança do país no combate ao vírus,
Bolsonaro afirmou que sua “obrigação é reorganizar o país e ter um país
ainda mais forte após a epidemia”, e adotou postura de trégua com
governadores e prefeitos. “Reafirmo o meu pacto para a preservação da
vida e a união de todos, governadores, prefeitos e todos. Deus abençoe
nosso amado Brasil”, finalizou.
Assista ao pronunciamento completo:
Por Matheus Caldas / Jade Coelho / Mauricio Leiro / Bahia Notícias
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