O preço da cesta básica aumentou em 15 capitais. A
pesquisa feita em março, do dia 1º até o dia 18, quando o levantamento
de preços foi suspenso virtude da pandemia de coronavírus, segundo o
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese). Contabilizando os três primeiros meses de 2020, Salvador tem
até agora o maior aumento da cesta com 13,19%.
Foto: Reprodução / ANF.org |
Os dados divulgados nesta segunda-feira pelo órgão revelam
que as altas ocorreram em Campo Grande (6,54%), Rio de Janeiro (5,56%),
Vitória (5,16%) e Aracaju (5,11%). As quedas foram observadas apenas em
Belém (-3,27%) e São Paulo (-0,24%).
A capital de estado com o grupo de produtos básicos mais caro
foi o Rio de Janeiro (R$ 533,65), seguida de São Paulo (R$ 518,50) e
Florianópolis (R$ 517,13). Os menores valores médios foram verificados
em Aracaju (R$ 390,20) e Salvador (R$ 408,06).
Em março de 2020, o tempo médio necessário para adquirir os
produtos da cesta básica foi de 97 horas e 34 minutos. Em fevereiro, foi
preciso trabalhar 94 horas e 57 minutos.
Com base na cesta mais cara, o Dieese estima que o valor do
salário-mínimo necessário, em março de 2020, deveria ser de R$ 4.483,20
ou 4,29 vezes o mínimo atua, de R$ 1.045.
Em março de 2020, o salário mínimo deveria ser de R$ 4.483,20
ou 4,29 vezes o mínimo de R$ 1.045,00. Em fevereiro, deveria ter sido
de R$ 4.366,51, correspondente a 4,18 vezes o piso em vigor. Já em março
de 2019, o valor era de R$ 4.277,04 ou 4,29 vezes o salário vigente de
R$ 998,00.
Por Mauricio Leiro / Bahia Notícias
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