Diante do avanço do coronavírus no país, o Ministério da Saúde irá
ampliar para 22,9 milhões o total de testes disponíveis para
diagnóstico.
O volume, que deve ser anunciado nesta terça-feira (24), engloba a
aquisição de testes rápidos e laboratoriais diretamente pela pasta ou
por meio de parcerias público-privadas, além de doações.
O anúncio ocorre em um momento em que o governo tem sofrido pressão para
ampliação da testagem de possíveis casos da Covid-19. O número atual de
testes já distribuídos a laboratórios dos estados é de 30 mil, montante
considerado insuficiente.
Nos últimos dias, a pasta vem ampliando progressivamente os anúncios de oferta de testes à população.
Inicialmente, a pasta informou que planejava chegar a 1 milhão de testes. Em seguida, a 2,3 milhões. No sábado (22), passou a 10 milhões. Agora, a 22,9 milhões.
De acordo com o ministério, deste novo total, 12,9 milhões fazem parte de uma primeira etapa, que inclui a entrega de uma nova leva de testes laboratoriais que usam a técnica de PCR, semelhantes aos usados hoje, e os primeiros testes rápidos a serem disponibilizados a profissionais de saúde e da área de segurança.
Os testes com a técnica PCR duram de 1h30 a 4h e visam análise do material genético do vírus. Já os testes rápidos, com duração de 10 até 30 minutos, miram na detecção de anticorpos.
Parte do material desse segundo grupo foi adquirido pela Fiocruz e será importado da China. A estratégia de aplicar inicialmente em profissionais de saúde tem como objetivo garantir que funcionários da rede com sintomas tenham acesso a diagnóstico rápido.
Com isso, são previstas duas opções. Na primeira, profissionais devem ser testados no oitavo dia após o registro de sintomas e recomendação de isolamento. Na segunda, eles passam por testes diários até o oitavo dia.
A definição considera as limitações desse modelo de testagem, que precisa de protocolos para ser eficaz. O motivo é o fato de que o corpo demora de quatro a cinco dias, aproximadamente, para produzir anticorpos detectáveis pelos testes rápidos.
Segundo fontes do ministério, a depender dos resultados em profissionais de saúde e segurança, o material poderá ter aplicação estendida para parte da população -como em estratégias específicas para conter surtos, garantindo o isolamento de casos confirmados.
O material deve ser entregue até o dia 30 deste mês; o restante, em abril. Entram na conta também testes laboratoriais produzidos pela Bio-manguinhos e um volume de testes rápidos importados pela Vale.
Apesar da ampliação, representantes da pasta dizem que o volume ainda não deverá ser suficiente para atender toda a população que poderá apresentar sintomas.
Com isso, o ministério deverá manter por algum tempo a opção por testar apenas casos graves, como pacientes internados em hospitais, além de uma parcela de amostras de casos leves de gripe coletados em unidades de saúde sentinela --que visam verificar a circulação do vírus.
Mas o número dessas unidades deverá aumentar. A ideia é que passe de 168 para 500 em até três meses.
A oferta restrita de testes, no entanto, poderá ser ampliada em uma segunda fase. Nessa etapa, a ideia é ampliar a testagem para um número entre 30 mil e 50 mil testes por dia, quando é planejada também a instalação de "postos volantes" em cidades acima de 500 mil habitantes. Não há previsão de ampliação em cidades menores.
Para isso, o ministério negocia a compra de 10 milhões de testes do tipo PCR de empresas privadas.
Com isso, pessoas com sintomas poderiam ir a pé ou de carro para serem testadas. O plano é fazer a testagem por meio da instalação de máquinas automatizadas para análise de amostras de exames PCR, o que aceleraria a verificação.
As máquinas devem ser fornecidas em negociação com empresas privadas -inicialmente, o custo de cada uma é de R$ 2 milhões.
Nos últimos dias, a pasta vem ampliando progressivamente os anúncios de oferta de testes à população.
Inicialmente, a pasta informou que planejava chegar a 1 milhão de testes. Em seguida, a 2,3 milhões. No sábado (22), passou a 10 milhões. Agora, a 22,9 milhões.
De acordo com o ministério, deste novo total, 12,9 milhões fazem parte de uma primeira etapa, que inclui a entrega de uma nova leva de testes laboratoriais que usam a técnica de PCR, semelhantes aos usados hoje, e os primeiros testes rápidos a serem disponibilizados a profissionais de saúde e da área de segurança.
Os testes com a técnica PCR duram de 1h30 a 4h e visam análise do material genético do vírus. Já os testes rápidos, com duração de 10 até 30 minutos, miram na detecção de anticorpos.
Parte do material desse segundo grupo foi adquirido pela Fiocruz e será importado da China. A estratégia de aplicar inicialmente em profissionais de saúde tem como objetivo garantir que funcionários da rede com sintomas tenham acesso a diagnóstico rápido.
Com isso, são previstas duas opções. Na primeira, profissionais devem ser testados no oitavo dia após o registro de sintomas e recomendação de isolamento. Na segunda, eles passam por testes diários até o oitavo dia.
A definição considera as limitações desse modelo de testagem, que precisa de protocolos para ser eficaz. O motivo é o fato de que o corpo demora de quatro a cinco dias, aproximadamente, para produzir anticorpos detectáveis pelos testes rápidos.
Segundo fontes do ministério, a depender dos resultados em profissionais de saúde e segurança, o material poderá ter aplicação estendida para parte da população -como em estratégias específicas para conter surtos, garantindo o isolamento de casos confirmados.
O material deve ser entregue até o dia 30 deste mês; o restante, em abril. Entram na conta também testes laboratoriais produzidos pela Bio-manguinhos e um volume de testes rápidos importados pela Vale.
Apesar da ampliação, representantes da pasta dizem que o volume ainda não deverá ser suficiente para atender toda a população que poderá apresentar sintomas.
Com isso, o ministério deverá manter por algum tempo a opção por testar apenas casos graves, como pacientes internados em hospitais, além de uma parcela de amostras de casos leves de gripe coletados em unidades de saúde sentinela --que visam verificar a circulação do vírus.
Mas o número dessas unidades deverá aumentar. A ideia é que passe de 168 para 500 em até três meses.
A oferta restrita de testes, no entanto, poderá ser ampliada em uma segunda fase. Nessa etapa, a ideia é ampliar a testagem para um número entre 30 mil e 50 mil testes por dia, quando é planejada também a instalação de "postos volantes" em cidades acima de 500 mil habitantes. Não há previsão de ampliação em cidades menores.
Para isso, o ministério negocia a compra de 10 milhões de testes do tipo PCR de empresas privadas.
Com isso, pessoas com sintomas poderiam ir a pé ou de carro para serem testadas. O plano é fazer a testagem por meio da instalação de máquinas automatizadas para análise de amostras de exames PCR, o que aceleraria a verificação.
As máquinas devem ser fornecidas em negociação com empresas privadas -inicialmente, o custo de cada uma é de R$ 2 milhões.
Por Natália Cancian | Folhapress
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