Veterano da dramaturgia e apoiador do presidente Jair
Bolsonaro, o ator Carlos Vereza anunciou nas redes sociais, nesta
sexta-feira (3), que encerrará as postagens abertas ao público.
A iniciativa foi tomada após ele publicar, na quinta-feira (2), uma opinião sobre a conduta de Bolsonaro diante dos posicionamentos do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Estava tentando defender Bolsonaro, não tanto por ele, mas pela normalidade das instituições. Mas ele desautorizar publicamente o ministro da Saúde por ciúmes, não dá mais. Tirei o time”, escrevera.
A iniciativa foi tomada após ele publicar, na quinta-feira (2), uma opinião sobre a conduta de Bolsonaro diante dos posicionamentos do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Estava tentando defender Bolsonaro, não tanto por ele, mas pela normalidade das instituições. Mas ele desautorizar publicamente o ministro da Saúde por ciúmes, não dá mais. Tirei o time”, escrevera.
Segundo Vereza, a decisão, de a partir de agora escrever para poucos, não foi motivada por “cansaço”, mas pelo fato dele “estar constatando a invasão de uma horda de bárbaros, quadrúpedes fanatizados, filhotes sectários formados pelo populismo do honesto mas egocêntrico Jair Messias Bolsonaro”.
O veterano afirmou não ver “nenhuma diferença” de tal grupo
com “os quadrúpedes petistas fanatizados pelo gatuno Lula da Silva”, mas
lembrou de Umberto Eco, que previu e “alertou para os imbecis que
ocupariam as redes sociais”.
“Nada veem além da própria limitação para compreender, que a
crítica bem intencionada, significa alguma esperança no político que
apoiei publicamente, antes das eleições, e mesmo depois, e depois. Mas
os dedos acusadores erguem-se ao lado de clichês, de frases mal
articuladas. E, os que tentam apontar os desvios de rumo do presidente,
são alvo da ignorância, do linchamento de reputações”, continuou.
Ao término do desabafo, Vereza destacou que fez “muitos e
queridos amigos e amigas”, tantos que lhe “honraram com trocas
intelectuais, amoráveis e nunca virtuais”. Ele, porém, lamentou ao
constatar que “tentar a racionalidade neste momento, é tarefa semelhante
ao mito de Sísifo - no caso, em geral, dialogar com o próprio eco”.
Por Ian Meneses / Bahia Notícias
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