Aconteceu nesta segunda feira, 20 de abril de 2020, mais uma reunião com o comitê de gestão visando discutir soluções de combate ao COVID-19 bem como flexibilizar a abertura do comércio que chega há 30 dias fechado.
Edcarlos Silva secretário de Saúde e presidente da comissão, fez um breve relato sobre as estratégias tomadas pela secretaria dentre elas a capacitação das equipes, sala de isolamento,a montagem de um comitê onde é decidido coisas importantes. Destacou as coordenadoras de Atenção Básica e Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica que embora não estejam com os nomes na comissão, têm um papel importante nas decisões.
"Estamos diariamente com parte da nossa equipe na sede e zona rural fazendo o trabalho educativo juntamente com a Polícia Militar e guarda municipal. A escala de profissionais nas rondas foi feita em forma de rodízio de profissionais, onde um vem ajudando ao outro. Pedimos os ACS (Agentes Comunitários de Saúde) que fizessem as orientações com as famílias via telefone e só fossem às residências caso haja uma extrema necessidade. Eles estão em monitoramento constante entre família e saúde preservando toda a nossa população. Precisamos avançar mais, enquanto aos EPIs estamos conseguindo mantê-los exclusivamente para o profissional que está na linha de frente. Sobre o recurso liberado pelo governo federal estamos terminando o relatório que será enviado para a Câmara de vereadores para que seja avaliado e aprovado para assim poder fazer uso dele em combate ao COVID-19".
O prefeito Carlos Santiago, abriu a sua fala esclarecendo que essa reunião foi aberta a chamada para a participação de um comerciante já que a comissão irá tomar uma medida séria e por esse motivo quer o envolvimento de todos. "Toda semana estamos fazendo essa reunião do comitê de Gestão. A princípio era apenas com os técnicos nomeados mas hoje precisamos fazer com todos os envolvidos porque a pressão está aumentando e para haver a reabertura do comércio, todos precisam estar comprometidos".
"Estamos diariamente com parte da nossa equipe na sede e zona rural fazendo o trabalho educativo juntamente com a Polícia Militar e guarda municipal. A escala de profissionais nas rondas foi feita em forma de rodízio de profissionais, onde um vem ajudando ao outro. Pedimos os ACS (Agentes Comunitários de Saúde) que fizessem as orientações com as famílias via telefone e só fossem às residências caso haja uma extrema necessidade. Eles estão em monitoramento constante entre família e saúde preservando toda a nossa população. Precisamos avançar mais, enquanto aos EPIs estamos conseguindo mantê-los exclusivamente para o profissional que está na linha de frente. Sobre o recurso liberado pelo governo federal estamos terminando o relatório que será enviado para a Câmara de vereadores para que seja avaliado e aprovado para assim poder fazer uso dele em combate ao COVID-19".
O prefeito Carlos Santiago, abriu a sua fala esclarecendo que essa reunião foi aberta a chamada para a participação de um comerciante já que a comissão irá tomar uma medida séria e por esse motivo quer o envolvimento de todos. "Toda semana estamos fazendo essa reunião do comitê de Gestão. A princípio era apenas com os técnicos nomeados mas hoje precisamos fazer com todos os envolvidos porque a pressão está aumentando e para haver a reabertura do comércio, todos precisam estar comprometidos".
A Vereadora Lúcia, destacou que a guarda Municipal está tendo uma certa facilidade para trabalhar nesse período mas sente a necessidade de o município pensar na doação de um veículo para uso exclusivo deles já que eles desenvolvem um trabalho essencial.
Gustavo Reuter, Secretário de Administração disse ser complicado pegar qualquer carro já que a frota está reduzida por isso, eles estão usando o carro do gabinete. A situação de veículos está complicada. Mas está garantido o transporte para esses profissionais sempre que haja necessidade.
Camila Sampaio, Coordenadora da VISA (Vigilância Sanitária) lembrou que o poder de decisão é da gestão e que ela enquanto técnica tem o poder de fazer cumprir esse decreto.Camila relatou que a situação do Coronavírus é como um incêndio e não adianta dizer que ele não vem porque ele vai chegar. "Todos nós somos vulneráveis. As pessoas circulando de um local para o outro está possibilitando a entrada do virus. Tudo é muito novo e não temos a certeza de nada. Não há remédios ou vacinas e enquanto eles não chegam precisamos trabalhar com fatos reais. O fogo (vírus) está ai é nós somos as pessoas que fazem essa chama crescer. Ficando em casa vamos adiar a presença do vírus. A economia já esta abalada de toda forma por isso precisamos fazer um isolamento intermitente. Não adianta olhar o lado pessoal porque isso não vai justificar o fato de abrir o seu comércio porque temos um bem maior que é priorizar a saúde da população. Uma vez que acontece um fato no município, este vai se proliferar. Não temos controle dessa situação. O problema é que como é uma transmissão rápida milhares de pessoas podem adoecer de uma vez só e o sistema de Saúde entrará em colapso. Se tratando de Ichu ainda se torna mais grave porque não existe nenhuma condição de atender um paciente caso este venha a se infectar. Agora é o momento de ação conjunta, a partir do momento atual. Não sabemos quando voltaremos ao normal. Precisamos dar as mãos e cada um fazer a sua parte da maneira em que é possível assumindo uma parcela de responsabilidade"
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A vereadora Celidalva em sua fala, lembra que as ações do comitê de crise para o COVID-19 vai muito além do que a discussão do abrir ou fechar o comércio em Ichu. Uma das preocupações da vereadora é que a Secretaria de desenvolvimento e ação social mantenha-se aberta para direcionar as pessoas (embora a vereadora esclareça que tenha entrado em contato várias vezes por telefone com o profissional Danrley que tem orientado a população) por várias vezes como se inscrever no auxilio emergencial do governo federal, pois a mesma diz que ainda existe muitas pessoas no município que não se inscreveram por carencia de direcionamento e contribuiu com sugestão de que também nesta secretaria faça doação de materiais para confecção de máscaras procurando assim grupos de produção existentes no município e/ou costureiras que queiram doar os seus serviços ja que o momento é de solidariedade.
Adriana, comerciante reforçou que é preciso unir forças e fazer o melhor para todos. Não é hora de apontar erros, acusar A ou B quando o momento exige que sejamos solidários, É conscientizar toda a comunidade e cada um pode fazer isso.
O vereador Edvaldo Apolônio lembra que estamos preocupados com o presente mas ainda não vê o momento de a prefeitura entrar com uma contrapartida porque não se sabe até quando isso vai durar. É necessário pensar no depois. É tudo muito novo, cheio de incertezas e a gestão precisa se preparar para no caso disso se alastrar. A fome pode chegar.
A vereadora Geovana Márcia disse que ouvir de pessoas que entendem do assunto que o vírus vai chegar para todos, foi algo novo o que reforça a nossa prevenção aplicando os novos modelos de convivência com as pessoas. "A gente não pode paralisar de forma algumas mas precisamos rever as formas de convivência". Sobre o decreto, é preciso editar alguns parágrafos como por exemplo os cultos das igrejas que diz não poder haver nenhuma pessoa mas, é preciso de algumas delas para que aconteça as celebrações. Sobre o carro de som é interessante que haja alguém falando e não apenas algo gravado. Sobre o funcionamento da Câmara de vereadores, ela não pode parar, pois é preciso discutir e ajudar os problemas da comunidade.
Edcarlos reforçou que todos que aqui estão, tem o objetivo de dividir responsabilidades porque a preocupação é com a situação das pessoas se flexibiliza ou não. Quando as coisas começarem a pesar quem vai se responsabilizar? "É importante pensar na situação do outro mas quando se trata de um sistema despreparado para atender , ai a corda pesa. Precisamos no isolar agora para dar tempo de estruturar o sistema para que possivelmente acontecendo um caso, estejamos preparados para receber esse paciente. Quando partirmos pro embate, apontar o dedo dessas pessoas que serão afetadas pode ser um parente meu, seu, um vizinho, um amigo. O que a gente precisa nesse momento não é desgastes mas, unir forças, deixar as diferenças de lado porque não sabemos o que acontecerá amanhã. Precisamos refletir sobre isso. -Completou.
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Ouvindo todas as pessoas, ficou definido abrir os comércios com algumas restrições e essas serão publicadas em novo decreto, havendo fiscalização diária do cumprimento do mesmo.
Por Cida Carneiro
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