Condenada a leiloar o imóvel que sedia a Senala do Barro Preto, no bairro do Curuzú (veja aqui),
a Associação Cultural Ilê Aiyê disse que está enviando esforços para
quitar a dívida trabalhista e evitar a perda do bem - o que a entidade
caracteriou como "um mal maior". O bloco afro disse que apesar de buscar
a resolução da situação, entende como "injusta a decisão da Justiça do
Trabalho acerca do pagamento de aproximadamente R$ 400 mil".
De acordo com o Ilê, mais de R$100 mil já foram bloqueados em
suas contas e já liberados em favor de Adaelson Evangelista Santos, que
moveu a ação contra o bloco.
"A diretoria do bloco carnavalesco, que tem à frente o seu
presidente Antônio Carlos Vovô, entende se tratar de um valor
exorbitante e totalmente fora da realidade, mas, diante do trânsito em
julgado, reconhece só restar à entidade tentar negociar e conseguir um
parcelamento para evitar um mal maior uma vez que o imóvel cumpre
finalidade social, funcionando nele a Escola Mãe Hilda e a Escola de
Percussão, Canto e Dança Band’erê", ressalta o texto.
Vovô chegou a propor ao reclamante e ao seu advogado o
repasse de um imóvel de sua propriedade como parte do pagamento a fim de
evitar o leilão da Senzala do Barro Preto, mas a proposta não foi
aceita pelo autor da ação.
Do Bahia Notícias
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