À frente do Ministério da Economia, o ministro Paulo Guedes é
contra o aumento do gasto público com investimento em obras. Para ele, o
governo federal vai seguir com suas reformas e ações, surpreendendo a
comunidade internacional, mas tudo deve ser feito "dentro dos programas
de recuperação de estabilidade fiscal".
"Nós não queremos virar a Argentina, não
queremos virar a Venezuela. Nós estamos em outro caminho, no caminho da
prosperidade. Não no caminho do desespero", destaca Guedes.
Feita na manhã desta segunda-feira (27), em
meio à rotineira coletiva de imprensa que o presidente Jair Bolsonaro
(sem partido) concede a jornalistas em frente ao Palácio do Alvorada, a
declaração se refere ao programa “Pró-Brasil”, anunciado pelo governo
federal como forma de reverter os danos provocados pela pandemia do novo
coronavírus.
O ministro, no entanto, é crítico à medida
que, de acordo com o portal Metrópoles, prevê a aplicação de R$ 300
bilhões em obras nos próximos anos. O projeto é capitaneado pelo
Ministério da Casa Civil.
"O que nós não podemos fazer é justamente
planos nacionais de desenvolvimento porque a nossa direção é outra. O
excesso de gastos do governo corrompeu a democracia brasileira, estagnou
a economia brasileira", frisou, em crítica à política dos governos
anteriores do Partido dos Trabalhadores.
Neste quesito, o ministro defendeu que a
gestão não pode se endividar com gastos correntes, apenas essenciais,
como é o caso da saúde neste momento em que o país deve combater a
disseminação do coronavírus.
Até a manhã de hoje, mais de 60 mil pessoas
já foram diagnosticadas com a Covid-19 em solo brasileiro. O número de
vítimas fatais ultrapassa a marca de quatro mil.
Do Bahia Notícias
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