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quarta-feira, 22 de abril de 2020

Professor alerta sobre golpes virtuais neste momento de isolamento social

Com o novo cenário de distanciamento social para evitar a proliferação da Covid-19, o mundo digital tem feito cada vez mais parte do dia a dia das pessoas, seja para trabalhar, assistir aulas, fazer cursos online, ver lives e se comunicar. 
A internet tem sido cada vez mais usada e diante dessa realidade, aumentou-se também o número de tentativas de golpes virtuais. Segundo pesquisa realizada por uma empresa de cibersegurança, algumas ações são necessárias para manter os arquivos seguros.

O professor de desenvolvimento web da Uinfacs, Luiz Araújo informou durante entrevista ao Acorda Cidade quais os tipos de golpes virtuais que mais vem ocorrendo neste período.

De acordo com ele, aumentaram os ataques de negação de serviço, estes mais relacionados a organizações que visam suspender os serviços das organizações, por exemplo, o site da Organização Mundial de Saúde (OMS) que recentemente sofreu ataques. Ele frisou que esses ataques acontecem também no intuito de obter dados dos usuários. 

“Visa-se obter esses dados através de links, ou perfis, fakes que são enviados aos usuários. Neste sentido os usuários fornecem as suas credenciais sem perceber, seja por meio de uma conversa gerada através desse perfil fake, na qual o usuário possa ter uma confiança, ou através de páginas fakes que são criadas para aparecerem reais, oficiais, mas não são. Os usuários passam esses dados que são informações sigilosas, senhas, onde os hackers podem obter a informação e então isso pode acarretar tanto em um simples login em uma rede social, como também obtenção de informações relacionadas a dados bancários, por exemplo, problemas mais complexos”, disse.

O professor Luiz Araújo deu dicas de como os usuários podem se proteger dos golpes virtuais. Ele destacou que a principal arma contra os ataques é atenção. Perceber mensagens que não são comuns, remetentes diferentes e não clicar em links que não são seguros. 

“Como regra geral, não clicar em links ou baixar arquivos sem ter a certeza que eles são de fato seguros e de que os remetentes são aqueles que de fato dizem ser, ou seja, se for um usuário, um amigo, um perfil de alguém conhecido, verificar sempre se ele não foi hackeado percebendo uma mensagem que não é comum”, acrescentou.

O professor afirmou que caso a pessoa torne-se vítima de crime virtual deve procurar a delegacia especializada para registrar a ocorrência. “Pode reportar ao grupo especializado ao grupo de repressão aos crimes por meios eletrônicos. São facilmente encontrados na internet, números e endereço, nos quais pode fazer esse registro”, concluiu. 

Ney Silva / Acorda Cidade

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