O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou na tarde desta
quarta-feira (15) que ele e os secretários que o auxiliam entraram
juntos no ministério e sairão juntos. Mandetta fez a afirmação durante
entrevista coletiva ao lado do secretário-executivo do ministério, João
Gabbardo, e do secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira.
Foto: Reprodução |
Mais cedo, nesta quarta, Wanderson de Oliveira pediu demissão em razão
da provável saída de Mandetta do ministério devido às divergências com o
presidente Jair Bolsonaro sobre o isolamento social como forma de
conter a epidemia de coronavírus – Mandetta defende um isolamento amplo;
Bolsonaro discorda e quer a retomada das atividades econômicas.
"Entramos no ministério juntos, estamos no ministério juntos e sairemos
do ministério juntos", disse. Embora o secretário tenha oficializado a
demissão, Mandetta afirmou que não aceita, conforme havia antecipado o
Blog do Camarotti. "Hoje teve muito ruído por conta do Wanderson. Já
falei que não aceito. Wanderson continua, está aqui. Acabou esse
assunto. Vamos trabalhar juntos até o momento de sairmos juntos do
Ministério da Saúde", declarou.
"O Wanderson mandou um papel lá. Do jeito que chegou, voltou pra trás. Entramos juntos e sairemos juntos", repetiu em outro momento. Em mensagem enviada aos servidores da secretaria, Wanderson de Oliveira disse que a gestão de Mandetta "acabou", segundo informou o Blog de Andréia Sadi. De acordo com o Blog do Valdo Cruz, a ala "moderada" do governo tenta convencer Bolsonaro a escolher um nome de perfil técnico para substituir Mandetta no ministério.
Na entrevista, Mandetta afirmou que deixará o ministério em três situações:
"Uma, quando o presidente não quiser mais o meu trabalho";
"Segundo, se eventualmente, imagine que eu pegue uma gripe dessa e tenha que ser afastado por forças alheias";
"Terceira, quando eu sentir que o trabalho feito já não é mais necessário porque de alguma maneira passamos por esse estresse."
Segundo o ministro, todas as alternativas continuam válidas.
"Claramente, isso não é desconhecido. Claramente há um descompasso entre o Ministério da Saúde. E isso daí, a gente colocou, deixa muito claro, que a gente vai trabalhar até 100% do limite das nossas possibilidades. Nada muda. Enquanto eu estiver no Ministério da Saúde, podem ter certeza que o povo está trabalhando", afirmou.
Durante a entrevista, Mandetta admitiu que sairá. Segundo ele, "isso é uma coisa pública". De acordo com o ministro, "ninguém é dono da verdade" e existem "visões diferentes" entre ele e Bolsonaro.
"O importante é que, seja lá quem o presidente colocar no Ministério da Saúde, que ele confie e que ele dê as condições para que a pessoa possa trabalhar baseada na ciência, nos números, na transparência dos casos. Para que a sociedade possa, junto com seus governadores e seus prefeitos, tomar suas melhores decisões."
"O Wanderson mandou um papel lá. Do jeito que chegou, voltou pra trás. Entramos juntos e sairemos juntos", repetiu em outro momento. Em mensagem enviada aos servidores da secretaria, Wanderson de Oliveira disse que a gestão de Mandetta "acabou", segundo informou o Blog de Andréia Sadi. De acordo com o Blog do Valdo Cruz, a ala "moderada" do governo tenta convencer Bolsonaro a escolher um nome de perfil técnico para substituir Mandetta no ministério.
Na entrevista, Mandetta afirmou que deixará o ministério em três situações:
"Uma, quando o presidente não quiser mais o meu trabalho";
"Segundo, se eventualmente, imagine que eu pegue uma gripe dessa e tenha que ser afastado por forças alheias";
"Terceira, quando eu sentir que o trabalho feito já não é mais necessário porque de alguma maneira passamos por esse estresse."
Segundo o ministro, todas as alternativas continuam válidas.
"Claramente, isso não é desconhecido. Claramente há um descompasso entre o Ministério da Saúde. E isso daí, a gente colocou, deixa muito claro, que a gente vai trabalhar até 100% do limite das nossas possibilidades. Nada muda. Enquanto eu estiver no Ministério da Saúde, podem ter certeza que o povo está trabalhando", afirmou.
Durante a entrevista, Mandetta admitiu que sairá. Segundo ele, "isso é uma coisa pública". De acordo com o ministro, "ninguém é dono da verdade" e existem "visões diferentes" entre ele e Bolsonaro.
"O importante é que, seja lá quem o presidente colocar no Ministério da Saúde, que ele confie e que ele dê as condições para que a pessoa possa trabalhar baseada na ciência, nos números, na transparência dos casos. Para que a sociedade possa, junto com seus governadores e seus prefeitos, tomar suas melhores decisões."
Do Portal Cleriston Silva PCS
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