Dias depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter declarado
inconstitucional, por unanimidade, uma lei municipal que vetava a
discussão de gênero em escolas em Novo Gama (GO), o presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) prometeu enviar ao Congresso Nacional um projeto
de lei federal com teor semelhante.
Em 24 de abril, os 11 ministros da Corte votaram contra uma lei de Novo Gama sobre a chamada "ideologia de gênero".
A expressão não é reconhecida no universo educacional. É usada por
grupos conservadores e religiosos contrários ao debate sobre diversidade
sexual e identidade de gênero.
Nesta terça-feira (12), pouco antes de participar de cerimônia de hasteamento da bandeira nacional em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, Bolsonaro conversou com o padre Pedro Stepien, que é um apoiador do mandatário, e com um grupo de crianças trazidas pelo religioso.
A pedido de Stepien, as crianças passaram a ler mensagens para Bolsonaro, entre elas uma que dizia: "nós crianças não queremos ideologia de gênero".
"Sabemos que, por 11 a 0, o STF derrubou uma lei municipal que proibia ideologia de gênero. Já pedi ontem para o [major] Jorge [Oliveira], nosso ministro [da Secretaria-Geral], para que providenciasse uma lei, um projeto federal. E devemos apresentar hoje esse projeto com urgência constitucional", respondeu Bolsonaro.
O Supremo julgou uma arguição de descumprimento de preceito fundamental, proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR), contra a lei municipal de 2015.
Pela lei derrubada na Corte, era proibido "material com informações de ideologia de gênero" nas escolas de Novo Gama.
O combate a abordagens de gênero ganhou força no Brasil com o movimento chamado Escola Sem Partido e também por iniciativas legislativas ligadas a grupos bolsonaristas.
Nesta terça-feira (12), pouco antes de participar de cerimônia de hasteamento da bandeira nacional em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, Bolsonaro conversou com o padre Pedro Stepien, que é um apoiador do mandatário, e com um grupo de crianças trazidas pelo religioso.
A pedido de Stepien, as crianças passaram a ler mensagens para Bolsonaro, entre elas uma que dizia: "nós crianças não queremos ideologia de gênero".
"Sabemos que, por 11 a 0, o STF derrubou uma lei municipal que proibia ideologia de gênero. Já pedi ontem para o [major] Jorge [Oliveira], nosso ministro [da Secretaria-Geral], para que providenciasse uma lei, um projeto federal. E devemos apresentar hoje esse projeto com urgência constitucional", respondeu Bolsonaro.
O Supremo julgou uma arguição de descumprimento de preceito fundamental, proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR), contra a lei municipal de 2015.
Pela lei derrubada na Corte, era proibido "material com informações de ideologia de gênero" nas escolas de Novo Gama.
O combate a abordagens de gênero ganhou força no Brasil com o movimento chamado Escola Sem Partido e também por iniciativas legislativas ligadas a grupos bolsonaristas.
Por Folhapress
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