A Bahia registrou 227 novos casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas e chega ao total de 4.528 casos confirmados da doença no estado, o que representa 23,81% do total notificados, sendo 165 óbitos, de acordo com a SESAB.
Considerando o número de 1.070 pacientes recuperados e 165 óbitos,
3.293 pessoas permanecem monitoradas pela vigilância epidemiológica e
com sintomas da Covid-19, o que são chamados de casos ativos.
Os casos confirmados ocorreram em 158 municípios do estado, com maior
proporção em Salvador (63,54%). Os municípios com os maiores
coeficientes de incidência por 1.000.000 habitantes são: Os municípios
com os maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 habitantes são
Ipiaú (2.201,73), Ilhéus (1.694,11), Uruçuca (1.657,00), Itabuna
(1.327,25) e Coaraci (1.118,11).
O boletim epidemiológico registra 10.864 casos descartados e 19.017
notificações em toda a Bahia. Estes dados representam notificações
oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em
Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs
municipais.
Taxa de ocupação
Na Bahia, dos 855 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS)
exclusivos para Covid-19, 432 possuem pacientes internados, o que
representa uma taxa de ocupação de 51%. No que se refere aos leitos de
UTI adulto e pediátrico, dos 422 leitos exclusivos para o coronavírus,
228 possuem pacientes internados, compreendendo uma taxa de ocupação de
54%. Cabe ressaltar que o número de leitos é flutuante, representando o
quantitativo exato de vagas disponíveis no dia. Intercorrências com
equipamentos, rede de gases ou equipes incompletas, por exemplo,
inviabilizam a disponibilidade do leito. Ressalte-se que novos leitos
são abertos progressivamente mediante o aumento da demanda.
Exames
O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) realizou
24.040 exames do tipo RT-PCR, que é o padrão ouro para identificar o
genoma viral do coronavírus, no período de 1° de março a 4 de maio de
2020. Atualmente, 2.046 amostras estão em análise laboratorial e os
exames são liberados em até 48 horas.
Óbitos
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) contabiliza 165
mortes pelo novo coronavírus nos seguintes municípios: Adustina (1);
Água Fria (1); Araci (1); Belmonte (1); Buerarema (3); Camaçari (2);
Capim Grosso (2); Catu (1); Feira de Santana (2); Gandu (1); Gongogi
(2); Ibirataia (1); Ilhéus (11); Ipiaú (2); Itabuna (6); Itagibá (1);
Itapé (1); Itapetinga (2); Jequié (1); Juazeiro (1); Lauro de Freitas
(5); Maraú (1); Nilo Peçanha (1); Ribeira do Pombal (1); Salvador (101);
São Francisco do Conde (1); Ubaitaba (1); Uruçuca (4); Utinga (1);
Vereda (1); Vitória da Conquista (4). Estes números contabilizam todos
os registros de janeiro até as 17 horas desta quinta-feira (7).
161º óbito: homem, 70 anos, com histórico de diabetes, residente em
Capim Grosso. Deu entrada no dia 29 de abril em um hospital público de
Capim Grosso, vindo a óbito na última segunda-feira (4).
162º óbito – mulher, 63 anos, residente em Salvador, portadora de
diabetes e insuficiência renal. Internada em hospital público de
Salvador no dia 27/04, vindo a óbito em 04/05.
163º óbito – homem, 38 anos, residente em Salvador, com comorbidades:
diabetes e insuficiência renal aguda. Foi internado em hospital público
de Salvador no dia 28/04 e faleceu em 04/05.
164º óbito – recém-nascido de 7 dias, do sexo masculino, residente em
Salvador, sem comorbidades. Admitido no dia 29/04 em hospital
particular de Salvador, vindo a óbito em 06/05.
165º óbito – homem, 78 anos, residente em Camaçari, portador de
doença respiratória crônica. Admitido em UPA de Camaçari no dia 02/05,
veio a falecer em 04/05.
Faixa etária
Quanto ao sexo dos casos confirmados, 50,79% foram do sexo feminino. A
faixa etária mais acometida foi a de 30 a 39 anos, representando 24,47%
do total. O coeficiente de incidência por 1.000.000 de habitantes foi
maior na faixa etária de 80 anos e mais (604,92/1.000.000 habitantes),
indicando que o risco de adoecer foi maior nesta faixa etária, seguida
da faixa de 30 a 39 anos (482,97/1.000.000 habitantes).
Ressaltamos que os números são dinâmicos e, na medida em que as
investigações clínicas e epidemiológicas avançam, os casos são
reavaliados, sendo passíveis de reenquadramento na sua classificação.
Outras informações em saude.ba.gov.br/coronavirus.
Para acessar o boletim completo, com a lista de municípios com casos confirmados, clique aqui.
De acordo com a nota técnica n° 54 (disponível em saude.ba.gov.br/coronavirus),
as unidades de saúde devem realizar a coleta de amostras somente quando
o caso suspeito de Covid-19 se enquadrar nos critérios abaixo:
1. Pacientes internados com suspeita de COVID-19;
2. Pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG);
3. Profissionais de saúde com síndrome gripal suspeitos de COVID-19, ou
contactantes de casos confirmados de COVID-19 mesmo assintomáticos;
4. Pacientes que foram a óbito com suspeita de COVID-19 cuja coleta não pôde ter sido realizada em vida;
5. Pessoas com febre, suspeitas de infecção, triadas nos aeroportos, portos e nas estradas.
Observação: pacientes que não se enquadrem nas situações acima não têm indicação para coleta de amostras.
Definição de caso suspeito de coronavírus (Covid-19):
Definição 1 – Síndrome Gripal (SG): indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, mesmo que relatada, acompanhada de tosse ou dor de garganta ou coriza ou dificuldade respiratória.
– Em crianças (menos de 2 anos de idade): considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.
– Em idosos: a febre pode estar ausente. Deve-se considerar também
critérios específicos de agravamento como sincope, confusão mental,
sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.
Definição 2 – Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): Síndrome Gripal que apresente dispneia/desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax ou saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou rosto.
Definição 2 – Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): Síndrome Gripal que apresente dispneia/desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax ou saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou rosto.
– Em crianças: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa
de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.
IN / Informações da SESAB
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