Ex-aliada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a deputada federal
Dayane Pimentel e presidente do PSL na Bahia é hoje uma crítica assídua
ao chefe do Executivo nacional. Isso porque, segundo a parlamentar, os
atos de Bolsonaro não condizem com as promessas de campanha.
Em entrevista ao Acorda Cidade, Pimentel disse que o presidente mudou
muito de 2019 para cá, acusou o presidente de mentir e enganar a
população diante das câmeras, além de adotar velhas práticas da
política, que o próprio condenava.
Dayane também opinou sobre a saída do governo dos ex-ministros da Saúde e
Justiça, Henrique Mandetta e Sérgio Moro, respectivamente, e afirmou
acreditar que o presidente realmente queira interferir na Polícia
Federal, para conseguir informações privilegiadas e proteger a família e
aliados políticos das investigações. Além disso, ressaltou que o
presidente age com irresponsabilidade, falta de empatia e
insensibilidade diante da pandemia do coronavírus. Leia a entrevista na
íntegra:
Acorda Cidade - Como a senhora avalia os últimos acontecimentos no governo Bolsonaro, a exemplo da saída de Henrique Mandetta do Ministério da Saúde, de Sérgio Moro da justiça e agora esses impasses na nomeação do novo diretor geral da polícia federal?
Dayane Pimentel - As opiniões mais críticas possíveis. O presidente Bolsonaro, diante da celeuma que ele mesmo construiu com sua própria base, em meados de outubro do ano passado, eu já vinha entendo todo o modus operandi do Bolsonaro. Esta forma de ele trabalhar nos bastidores de jeito, mas na frente das câmeras ele trabalhar de outra maneira. Ele mentia, ele enganava a população. O presidente Bolsonaro, de Julho de 2019 pra cá, tem mudado muito sua postura, restando saber se ele ficou maluco de vez ou se ele está realmente com medo da justiça, com medo que essas investigações acerca da sua família revelem atos que ainda sejam do desconhecimento da população. Então, essa mudança de comportamento do Bolsonaro, sancionando emendas que vem conflitar com o combate a corrupção, que vem conflitar com aquilo que ele prometia em campanha trouxe uma insatisfação muito dominante dentro de PSL. Nós tentávamos dialogar sempre sobre isso, dentro dos bastidores, até porque o presidente foi eleito no próprio partido, o PSL, só que ele não nos dava ouvido. Sempre nos preterindo em detrimento do grupo do Centrão. No momento em que as pessoas começam a perceber que há uma insatisfação e começam a questionar as nossas insatisfações, nós começamos a pontuar essas insatisfações. Com a pontuação dessas insatisfações, o presidente Jair Bolsonaro tem a pior manifestação possível, uma forma muito truculenta de lidar com as críticas que, ao primeiro momento, seriam construtivas.
A nossa ideia é: “presidente, o senhor precisa colocar a mão na cabeça e entender que não foi eleito para isso: não trabalhar as leis anticorrupção, não trabalhar a prisão em segunda instância, estar de mãos dadas com o Centrão”. Por não aceitar nossos argumentos, ele começou a distribuir a narrativa de que seríamos os traidores. Pois bem, com relação aos ministros Mandetta e Moro, pensamos da mesma forma. O novo ministro da Saúde (Nelson Teich) ele veio falar a mesma coisa que o Mandetta já estava falando, mas com uma grande diferença: ele está totalmente perdido diante da pasta. Já tem quase duas semanas e não sabe nem ao menos os dados corretamente. Eu não culpo o atual ministro, realmente é muito difícil assumir uma pasta neste momento, com essa pandemia. A culpa é do Bolsonaro, que quis tirar o Mandetta, porque sentiu nele uma liderança muito forte. Com o Moro a mesma coisa, ele não aceitou, assim como nós do grupo PSL, outros deputados e outros senadores não aceitamos a interferência do presidente Bolsonaro indo de encontro no combate a corrupção. Em relação ao diretor geral da PF é uma prova: o Bolsonaro quer sim informações privilegiadas, interferir em investigações que chegam na porta da sua família e seus novos aliados que são investigados, inclusive na Operação lava Jato. Então, é isso que está acontecendo e o cenário é visto com muita tristeza.
AC – E como a senhora avalia agora a aproximação de Bolsonaro com o Centrão?
DP - Na verdade, as nossas insatisfações já estavam se dando, porque já sabíamos que isso estava acontecendo nos bastidores e agora está acontecendo com mais força. Antes, o presidente Jair Bolsonaro se aproximava e atribuía cargos em menores escalões para esses grupos, agora o presidente chega a abrir mão de ministérios para abastecer esses grupos. Estou falando de ministério como o da Agricultura, onde órgãos como o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) já está na mão do Centrão; FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), que é um dos maiores fundos do Ministério da Educação, estamos falando de mais de R$ 50 bilhões, e já está nas mãos do deputado Arthur Lira (Progressistas), investigado por corrupção. É importante que as pessoas pesquisem quem é Arthur Lira, (senador) Fernando Bezerra (MDB), Valdemar da Costa Neto (PL), Roberto Jefersson (PTB), que são os novos aliados do presidente Bolsonaro, todos investigados por corrupção. O PL, por exemplo, antigo PP, é um dos partidos mais citados na Operação Lava Jato e está de mãos dadas com o presidente Jair Bolsonaro e nós vemos isso com muita insatisfação. E não estamos falando de espaços. Republicanos. Todo governo, seja ele municipal, estadual ou federal, cede em parte aos parceiros, aliados, a diferença é que Bolsonaro está colocando os maiores orçamentos nas mãos de pessoas envolvidas com corrupção. O presidente Bolsonaro, que dizia que vinha para mudar o Brasil, está na verdade garantindo a manutenção das velhas práticas e dos velhos perfis da política brasileira.
AC – Explique uma questão, deputada, a senhora rompeu com Bolsonaro, mas continua na base do governo. Como é que está funcionando isso?
DP - Existe uma diferença entre o presidente e o governo federal. O governo federal é composto por deputados como eu, que querem contribuir com ministros responsáveis, que é o caso agora do Tarcísio (Gomes – Infraestrutura), de Tereza Cristina (Agricultura), Paulo Guedes (Economia) e Mandetta e Moro, que já foram excluídos mas existem outros perfis técnicos. Embora eu entendo que o presidente esteja trabalhando para tirar esses perfis, para atender aos pedidos do Centrão. Pois bem, o governo é formado por senadores responsáveis, secretários e todo um conjunto, para que o país tenha garantias de dignidade. O presidente, obviamente, é a maior figura, é uma figura de grande expressão, mas ele não fala sozinho. Mesmo rompida com Bolsonaro, estou votando favorável a todas as pautas que entendo serem para o bem da sociedade, pautas conservadoras nos nossos costumes e liberais no sentido de abrir mercados e pautas favoráveis ao combate a corrupção. Acontece que presidente Jair Bolsonaro se tira dessas questões e está observando todos os movimentos.
Quando nós temos forças dentro do Congresso, a gente consegue vetar ou eleger alguma lei que garanta dignidade, quando não temos força, nós perdemos e nem sempre contamos com a força do presidente para fazer propaganda negativa ou positiva de uma lei que estejamos votando. O maior exemplo disso é lei anticrime, o processo prisão em segunda instância e a própria Reforma da Previdência, onde eu mergulhei de cabeça enquanto o presidente ficava da sua cadeira apenas observando para não ter o desgaste diante da opinião pública, já que era uma medida extremamente necessária, e poucos tinham a coragem de defendê-la como eu estava defendendo de peito aberto. Então, são nessas questões que a gente vai fazendo as análises devidas em relação ao presidente e separando os movimentos do governo federal. Em relação a essa intromissão que ele quer dentro da Polícia Federal, por exemplo, não é uma situação governamental, mas pessoal e por isso mesmo o ex-ministro Sérgio Moro se colocou contra. É uma questão pessoal, onde ele se utiliza da máquina pública, de órgãos estatais para beneficiar a sua família e os seus aliados.
AC – Quanto a queda de popularidade do presidente, a senhora acredita que se deve ao modo como ele está tratando a pandemia do coronavírus?
DP - Tanto o combate ao coronavírus, que é a nossa prioridade no momento, quanto o combate a corrupção. O combate a corrupção é mais forte, porque foi isso que fez o Bolsonaro se eleger. As suas promessas de combater a roubalheira e em relação a segurança pública foram o que fizeram o público sentir simpatia pelo presidente Bolsonaro. A questão do coronavírus foi uma situação a parte, porque ninguém esperava por isso. Mas a sua irresponsabilidade, falta de empatia, insensibilidade diante do péssimo momento que atravessamos, despertou em seus eleitores uma visão diferente em relação ao presidente. Um presidente que fala “e daí?”, quando é questionado sobre um número expressivo de mortes, que fala que não é coveiro, ou seja, não está preocupado com o tanto de corpos que estão sendo enterrados, com o tanto de famílias que está sofrendo nesse momento, mostra uma insensibilidade expressiva. Na campanha ele mostrava que iria unir o Brasil, que iria ser uma pessoa sensível a nossa população brasileira e agora entendemos através de fatos ele se mostra totalmente avesso às insatisfações em um momento de tristeza que o Brasil está enfrentando.
AC – Sobre as eleições, a senhora acredita que o calendário será mantido?
DP - Observando o que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal - Celso de Mello) vem falando, serão mantidas sim as eleições. Agora, óbvio que precisamos entender quais serão os próximos passos em relação às questões sanitárias. O que será da curva de contágio coletivo: irá aumentar, estagnar ou irá diminuir? Essas respostas é que irão ser utilizadas para definir sobre o adiamento ou não.
AC – Sua pré-candidatura a prefeita de feira de Santana está de pé?
DP - A pré-candidatura pelo PSL com o meu nome está de pé sim, mas, neste momento, estamos totalmente concentrados no combate ao coronavírus. Agora é salutar falarmos aqui que estamos vindo com uma chapa de vereadores que representa a renovação. Não temos um único pré-candidato a vereador com mandato, estamos investindo nessa bandeira, possibilitando pessoas comuns a fazerem uma política diferenciada na Câmara Municipal de Feira de Santana, através da renovação. Estamos com a estimativa de fazer vereador com a menor votação eleitoral dentro do pleito de 2020, ou seja, com chances reais de pessoas comuns se tornarem políticos dentro de uma disputa justa e equilibrada, que o PSL está oportunizando.
Acorda Cidade - Como a senhora avalia os últimos acontecimentos no governo Bolsonaro, a exemplo da saída de Henrique Mandetta do Ministério da Saúde, de Sérgio Moro da justiça e agora esses impasses na nomeação do novo diretor geral da polícia federal?
Dayane Pimentel - As opiniões mais críticas possíveis. O presidente Bolsonaro, diante da celeuma que ele mesmo construiu com sua própria base, em meados de outubro do ano passado, eu já vinha entendo todo o modus operandi do Bolsonaro. Esta forma de ele trabalhar nos bastidores de jeito, mas na frente das câmeras ele trabalhar de outra maneira. Ele mentia, ele enganava a população. O presidente Bolsonaro, de Julho de 2019 pra cá, tem mudado muito sua postura, restando saber se ele ficou maluco de vez ou se ele está realmente com medo da justiça, com medo que essas investigações acerca da sua família revelem atos que ainda sejam do desconhecimento da população. Então, essa mudança de comportamento do Bolsonaro, sancionando emendas que vem conflitar com o combate a corrupção, que vem conflitar com aquilo que ele prometia em campanha trouxe uma insatisfação muito dominante dentro de PSL. Nós tentávamos dialogar sempre sobre isso, dentro dos bastidores, até porque o presidente foi eleito no próprio partido, o PSL, só que ele não nos dava ouvido. Sempre nos preterindo em detrimento do grupo do Centrão. No momento em que as pessoas começam a perceber que há uma insatisfação e começam a questionar as nossas insatisfações, nós começamos a pontuar essas insatisfações. Com a pontuação dessas insatisfações, o presidente Jair Bolsonaro tem a pior manifestação possível, uma forma muito truculenta de lidar com as críticas que, ao primeiro momento, seriam construtivas.
A nossa ideia é: “presidente, o senhor precisa colocar a mão na cabeça e entender que não foi eleito para isso: não trabalhar as leis anticorrupção, não trabalhar a prisão em segunda instância, estar de mãos dadas com o Centrão”. Por não aceitar nossos argumentos, ele começou a distribuir a narrativa de que seríamos os traidores. Pois bem, com relação aos ministros Mandetta e Moro, pensamos da mesma forma. O novo ministro da Saúde (Nelson Teich) ele veio falar a mesma coisa que o Mandetta já estava falando, mas com uma grande diferença: ele está totalmente perdido diante da pasta. Já tem quase duas semanas e não sabe nem ao menos os dados corretamente. Eu não culpo o atual ministro, realmente é muito difícil assumir uma pasta neste momento, com essa pandemia. A culpa é do Bolsonaro, que quis tirar o Mandetta, porque sentiu nele uma liderança muito forte. Com o Moro a mesma coisa, ele não aceitou, assim como nós do grupo PSL, outros deputados e outros senadores não aceitamos a interferência do presidente Bolsonaro indo de encontro no combate a corrupção. Em relação ao diretor geral da PF é uma prova: o Bolsonaro quer sim informações privilegiadas, interferir em investigações que chegam na porta da sua família e seus novos aliados que são investigados, inclusive na Operação lava Jato. Então, é isso que está acontecendo e o cenário é visto com muita tristeza.
AC – E como a senhora avalia agora a aproximação de Bolsonaro com o Centrão?
DP - Na verdade, as nossas insatisfações já estavam se dando, porque já sabíamos que isso estava acontecendo nos bastidores e agora está acontecendo com mais força. Antes, o presidente Jair Bolsonaro se aproximava e atribuía cargos em menores escalões para esses grupos, agora o presidente chega a abrir mão de ministérios para abastecer esses grupos. Estou falando de ministério como o da Agricultura, onde órgãos como o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) já está na mão do Centrão; FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), que é um dos maiores fundos do Ministério da Educação, estamos falando de mais de R$ 50 bilhões, e já está nas mãos do deputado Arthur Lira (Progressistas), investigado por corrupção. É importante que as pessoas pesquisem quem é Arthur Lira, (senador) Fernando Bezerra (MDB), Valdemar da Costa Neto (PL), Roberto Jefersson (PTB), que são os novos aliados do presidente Bolsonaro, todos investigados por corrupção. O PL, por exemplo, antigo PP, é um dos partidos mais citados na Operação Lava Jato e está de mãos dadas com o presidente Jair Bolsonaro e nós vemos isso com muita insatisfação. E não estamos falando de espaços. Republicanos. Todo governo, seja ele municipal, estadual ou federal, cede em parte aos parceiros, aliados, a diferença é que Bolsonaro está colocando os maiores orçamentos nas mãos de pessoas envolvidas com corrupção. O presidente Bolsonaro, que dizia que vinha para mudar o Brasil, está na verdade garantindo a manutenção das velhas práticas e dos velhos perfis da política brasileira.
AC – Explique uma questão, deputada, a senhora rompeu com Bolsonaro, mas continua na base do governo. Como é que está funcionando isso?
DP - Existe uma diferença entre o presidente e o governo federal. O governo federal é composto por deputados como eu, que querem contribuir com ministros responsáveis, que é o caso agora do Tarcísio (Gomes – Infraestrutura), de Tereza Cristina (Agricultura), Paulo Guedes (Economia) e Mandetta e Moro, que já foram excluídos mas existem outros perfis técnicos. Embora eu entendo que o presidente esteja trabalhando para tirar esses perfis, para atender aos pedidos do Centrão. Pois bem, o governo é formado por senadores responsáveis, secretários e todo um conjunto, para que o país tenha garantias de dignidade. O presidente, obviamente, é a maior figura, é uma figura de grande expressão, mas ele não fala sozinho. Mesmo rompida com Bolsonaro, estou votando favorável a todas as pautas que entendo serem para o bem da sociedade, pautas conservadoras nos nossos costumes e liberais no sentido de abrir mercados e pautas favoráveis ao combate a corrupção. Acontece que presidente Jair Bolsonaro se tira dessas questões e está observando todos os movimentos.
Quando nós temos forças dentro do Congresso, a gente consegue vetar ou eleger alguma lei que garanta dignidade, quando não temos força, nós perdemos e nem sempre contamos com a força do presidente para fazer propaganda negativa ou positiva de uma lei que estejamos votando. O maior exemplo disso é lei anticrime, o processo prisão em segunda instância e a própria Reforma da Previdência, onde eu mergulhei de cabeça enquanto o presidente ficava da sua cadeira apenas observando para não ter o desgaste diante da opinião pública, já que era uma medida extremamente necessária, e poucos tinham a coragem de defendê-la como eu estava defendendo de peito aberto. Então, são nessas questões que a gente vai fazendo as análises devidas em relação ao presidente e separando os movimentos do governo federal. Em relação a essa intromissão que ele quer dentro da Polícia Federal, por exemplo, não é uma situação governamental, mas pessoal e por isso mesmo o ex-ministro Sérgio Moro se colocou contra. É uma questão pessoal, onde ele se utiliza da máquina pública, de órgãos estatais para beneficiar a sua família e os seus aliados.
AC – Quanto a queda de popularidade do presidente, a senhora acredita que se deve ao modo como ele está tratando a pandemia do coronavírus?
DP - Tanto o combate ao coronavírus, que é a nossa prioridade no momento, quanto o combate a corrupção. O combate a corrupção é mais forte, porque foi isso que fez o Bolsonaro se eleger. As suas promessas de combater a roubalheira e em relação a segurança pública foram o que fizeram o público sentir simpatia pelo presidente Bolsonaro. A questão do coronavírus foi uma situação a parte, porque ninguém esperava por isso. Mas a sua irresponsabilidade, falta de empatia, insensibilidade diante do péssimo momento que atravessamos, despertou em seus eleitores uma visão diferente em relação ao presidente. Um presidente que fala “e daí?”, quando é questionado sobre um número expressivo de mortes, que fala que não é coveiro, ou seja, não está preocupado com o tanto de corpos que estão sendo enterrados, com o tanto de famílias que está sofrendo nesse momento, mostra uma insensibilidade expressiva. Na campanha ele mostrava que iria unir o Brasil, que iria ser uma pessoa sensível a nossa população brasileira e agora entendemos através de fatos ele se mostra totalmente avesso às insatisfações em um momento de tristeza que o Brasil está enfrentando.
AC – Sobre as eleições, a senhora acredita que o calendário será mantido?
DP - Observando o que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal - Celso de Mello) vem falando, serão mantidas sim as eleições. Agora, óbvio que precisamos entender quais serão os próximos passos em relação às questões sanitárias. O que será da curva de contágio coletivo: irá aumentar, estagnar ou irá diminuir? Essas respostas é que irão ser utilizadas para definir sobre o adiamento ou não.
AC – Sua pré-candidatura a prefeita de feira de Santana está de pé?
DP - A pré-candidatura pelo PSL com o meu nome está de pé sim, mas, neste momento, estamos totalmente concentrados no combate ao coronavírus. Agora é salutar falarmos aqui que estamos vindo com uma chapa de vereadores que representa a renovação. Não temos um único pré-candidato a vereador com mandato, estamos investindo nessa bandeira, possibilitando pessoas comuns a fazerem uma política diferenciada na Câmara Municipal de Feira de Santana, através da renovação. Estamos com a estimativa de fazer vereador com a menor votação eleitoral dentro do pleito de 2020, ou seja, com chances reais de pessoas comuns se tornarem políticos dentro de uma disputa justa e equilibrada, que o PSL está oportunizando.
Orisa Gomes / Acorda Cidade
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