O Tribunal Superior Eleitoral cassou o mandato do
deputado estadual Pastor Tom (PSL), nesta terça-feira (2). Em sessão
virtual, a Corte comandada pelo ministro Luis Roberto Barroso formou
maioria e julgou procedente o pedido. O deputado também ficou inelegível
por 8 anos.
A ação de impugnação ajuizada argumentou que Pastor Tom
registrou seu pedido de candidatura a deputado estadual sem comprovar
filiação partidária, exigência dispensada pelo TRE devido à sua alegação
de que seria policial militar da ativa.
"Ao ter sido eleito vereador era para ter se filiado a
partido político. Estou julgando procedente o pedido formulado. Penso na
linha do ministro Luiz Felipe Salomão. O diploma é pressuposto do
exercício do mandato. Caindo a diplomação não existiria mais mandato",
disse Barroso.
A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) manifestou-se pela improcedência do pedido de cassação do mandato de Pastor Tom (PSL) (reveja aqui). Além disso, Tom teve a manutenção de seu mandato pelo TRE-BA (relembre aqui).
O parlamentar baiano não terá o afastamento imediato. Ainda
cabe a publicação do acórdão além de recurso. Tom, que é pré candidato a
prefeitura de Feira de Santana e presidente do Fluminense de Feira,
migrou do Patriotas ao PSL no início de 2019.
Por Mauricio Leiro / Bahia Notícias
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