Empresa Pulsar não entregou equipamentos no prazo e teve que devolver dinheiro. STJ ainda investiga a outra compra, que resultou na prisão de três pessoas
As tentativas de compras de respiradores para o enfrentamento da covid-19 seguem complicadas. Nesta terça-feira (9), o Consórcio Nordeste, formado pelos nove estados da região, desfez o contrato de compra de 750 respiradores da empresa Pulsar, que não cumpriu os prazos de entrega exigidos. Presidente do consórcio, o governador Rui Costa decidiu solicitar a devolução do dinheiro pago à empresa para evitar novo desgaste.
O valor total da compra, de mais 7,9 milhões de dólares, foi estornado e já está sendo transferido para as contas oficiais de cada estado, conforme informou o governo da Bahia.
Operação Ragnarok
Em episódio recente, o Consórcio Nordeste denunciou uma fraude na compra de respiradores junto a outra empresa, a HempCare, que não tinha registro na Anvisa. O fato desencadeou a Operação Ragnarok, que resultou na prisão de três envolvidos no esquema. A fraude seguirá sendo investigada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Nesta compra, o consórcio havia investido R$ 48 milhões para aquisição de 300 respiradores, que não foram entregues. A Hempcare fez as negociações da venda, enquanto Biogeoenergy, que foi inserida ao longo do processo de negociação, seria a suposta fabricante dos equipamentos.
Fonte: Correio24Horas
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