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sábado, 24 de outubro de 2020

Casa de acusado de matar menino de 11 anos durante assalto é incendiada

Na manhã de sexta-feira (23), pessoas não identificadas atearam fogo em parte da casa onde morava Adriano Sales da Silva, de 20 anos, apontado como autor do latrocínio (roubo seguido de morte) do garoto Kaíque Soares Queiroz, 11 anos, ocorrido na manhã da última quarta-feira (21), na localidade Água Grande, no distrito Maria Quitéria, em Feira de Santana.

Adriano morava na mesma localidade e fugiu para Salvador, mas foi reconhecido e executado no bairro de Pernambués, na capital baiana. (saiba mais aqui).

Os moradores do distrito informaram ao Acorda Cidade que o fogo atingiu dois quartos e a cozinha, e que não tinha ninguém no momento. Os vizinhos conseguiram debelar as chamas.

Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade
Depois os moradores da residência chegaram e retiraram o que restou, se mudando em seguida para um local não informado. Colchões e guarda-roupa foram queimados e o teto da cozinha caiu com o calor das chamas.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
O lavrador João Pereira, 70 anos, confirmou que Adriano Sales morava no local.

“Eu não sei onde ele dormia, só sei que ele morava aí na casa com os pais. Tiraram algumas coisas da casa, mas eu não sei quem foi. Não posso confirmar quem incendiou, nem quem tirou”, disse.

Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade
Moradora do povoado Água Grande, desde que nasceu, Damiana da Silva, 62 anos, disse ao Acorda Cidade que mandou os proprietários da casa irem embora e destacou que o crime chocou a todos.

“Desde ontem falei com eles: ‘olha, pega teus trem e vai te embora porque a coisa vai pegar pra vocês’. Não tinha violência, essa violência é de agora, nunca teve esses problemas. Esse crime chocou todo mundo, aqui todo mundo ficou arrasado. O bichinho era pequenininho, mas era brincalhão. Eu não sei que espírito ruim tocou naquele menino para fazer aquilo com a criança, por causa de trezentos contos e um celular”, lamentou.

Kaíque foi morto a golpes de foice. Ele morava no bairro Rua Nova e estava no sítio dos avós maternos há cinco meses, onde os ajudavam a cuidar de cabras, porcos e outros animais. Alguns animais haviam fugido e no dia do crime ele saiu cedo para procurá-las.

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Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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