A médica oftalmologista Cristiana Ronconi, que atendeu o garoto, gravou um vídeo e divulgou em suas redes sociais relatando o caso e também alertando os pais com algumas dicas para que esse tipo de acidente não ocorra.
Médica oftalmologista Cristiana Ronconi, que atendeu o garoto |
“Sabemos a importância do álcool para higienização, mas é preciso ter cautela com a proximidade dele com as crianças. Meu filho sofreu um acidente na última sexta em um totem daqueles que a gente pisa pra sair o álcool. Ele pisou e como a mangueirinha fica aproximadamente na mesma altura do olho dele, o álcool esguichou e causou uma grave e extensa queimadura no olho dele”, afirmou.
Ela destaca que a criança não estava sozinha no momento do acidente e alerta para que os pais tomem bastante cuidado. Segundo Bárbara Gomes, a criança está se recuperando lentamente e apesar da gravidade da queimadura, ele tem grandes chances de não ter sequela nenhuma por conta do socorro imediato.
“Ele estava sob supervisão de um adulto, então pode acontecer em qualquer circunstância, com qualquer um. Ele ficou desesperado, reclamou de dor e ardência, não conseguia abrir o olho e imediatamente entrei em contato com a oftalmologista dele, que me orientou a lavar bastante com água corrente e levar pra clínica como emergência”, contou.
A médica oftalmologista Cristiana Ronconi, que atendeu o garoto, gravou um vídeo e divulgou em suas redes sociais relatando o caso e também alertando os pais com algumas dicas para que esse tipo de acidente não ocorra. Segundo ela, as crianças não devem se aproximar desse tipo totem, nem com supervisão, pois eles são muito perigosos; se acontecer o acidente, tem que lavar o quanto antes a emergência, além de lavar com muita água.
“Tem que correr para um hospital oftalmológico, pois o quanto antes tratar, melhor poderemos ajudar. O acidente ocorre, pois a saída do bico do álcool fica na altura do olho das crianças. No caso desse menino de 7 anos a queimadura foi extensa, a criança está com a superfície do olho toda queimada. Apesar de a mãe ter agido rápido, e acho que não vai deixar sequelas, é um risco que corre, pois se o álcool fica ali por mais tempo, aprofunda a queimadura, destruindo o tecido e quando cicatriza já não fica como era antes, inclusive com risco de perda da visão”, salientou.
Daniela Cardoso / informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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