O chamado "transfer ban" ("impedimento de transferências", na tradução
literal) imposto pela entidade máxima do futebol ao clube celeste
aconteceu pela dívida que os mineiros tinham com os ucranianos do Zorya,
ainda pela compra do atacante Willian, em 2013.
O valor da pendência se aproximava de R$ 7 milhões e foi pago há mais de
dez dias após aporte financeiro de um grande parceiro cruzeirense.
Encerrar esse problema era uma das promessas que a diretoria celeste
havia feito ao técnico Luiz Felipe Scolari, recém-contratado.
Além da dívida com o Zorya, que gerou conflitos administrativos entre os
clubes, o Cruzeiro também pagou pendências da aquisição do atacante
argentino Ramón Ábila e solucionou o problema com a comissão técnica de
Paulo Bento, que também cobrava o time na Fifa.
No total, aproximadamente R$ 10,8 milhões foram pagos pelo Cruzeiro nessas operações para zerar os compromissos na Fifa.
O Cruzeiro ainda pode fazer seis registros de novos atletas na CBF.
Havia três jogadores na fila, os meia-atacantes Iván Angulo e Matheus
Índio, além do meia Giovanni Piccolomo, o único que deverá ter o seu
registro realizado.
Giovanni, que veio do Coritiba e já treina há semanas na Toca II, ganhou
o aval de Felipão, por isso ficará à disposição. Já Angulo, emprestado
ao Palmeiras, deixou o clube rumo ao Botafogo, enquanto Matheus Índio
ainda terá seu futuro definido.
Por Folhapress | Extraída do BN
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