"Estamos trabalhando. Nesses primeiros meses vamos fazer o lançamento do uniforme para 2021 e fazermos um marketing bacana", anunciou em entrevista ao programa "Jornal de Esportes" da rádio Subaé AM. "Vamos fazer o lançamento do nosso uniforme 2021 para ter receita. Estamos trabalhando para fabricar toda a roupa feminina do Fluminense, roupa para crianças. Estamos planejando tudo".
O Flu de Feira não teve um bom desempenho na temporada de 2020. O time foi apenas o oitavo colocado na tabela de classificação com nove pontos em nove jogos, sendo duas vitórias, três empates e quatro derrotas. Já pensando na próxima temporada, Tom espera captar recursos para investir na montagem da equipe. A primeira ação foi alugar o CT Noide Cerqueira ao Barcelona de Ilhéus até novembro deste ano para a disputa da Série B do Baiano, que além do pagamento também será responsável pela manutenção.
"Tenho conversado com vários empresários acerca do Campeonato Baiano, porque não se faz time sem dinheiro. Inclusive o nosso CT está alugado até novembro. Foi uma ajuda muito boa e conseguimos honrar um compromisso do clube. Era uma despesa que estava incomodando e conseguimos liquidar através desse aluguel ao Barcelona [de Ilhéus]. O momento não está bom para nenhum time, ainda vivemos a pandemia. Para se ter uma ideia, as bases que estão funcionando nos clubes do Brasil são só de Série A. O Baiano está programado para começar em fevereiro, é o que diz a Federação Bahiana [de Futebol, FBF]. Vai ter público? Até lá já tem vacina? Estamos trabalhando em tudo isso. Os empresários que investem no futebol estão preocupados, porque só vão investir se tiver torcida. Como é que vai patrocinar um time se o estádio vai estar fechado? É um momento de reflexão para a gente honrar os compromissos. Qual é o time que não está na Série D e já está se movimentando? Nós estamos trabalhando", afirmou. "Já estamos procurando um executivo de futebol. Queremos fazer um time forte para conseguir ir para a Série D e Copa do Brasil", completou.
Um dos alvos para assumir a direção de futebol é o professor feirense Almir Pinto, porém outros profissionais do Nordeste e de outras regiões do país também estão no radar do Touro do Sertão. Já em relação à quitação de uma dívida, com o dinheiro do aluguel do CT, o clube feirense pagou o débito de R$ 38.366,07 que tinha com a Coelba no início do último mês de setembro. E após a devolução do equipamento pelo Barcelona de Ilhéus, o presidente Tom pretende reiniciar os trabalhos com as categorias de base.
Tom ainda fez um balanço do desempenho do Touro do Sertão em 2020. Para o dirigente, por causa dos problemas ocorridos devido a pandemia e poder assumido o clube já com o plantel montado pelo antecessor, a temporada não deve ser levada em conta.
"Quando eu assumi o Flu de Feira junto com a nova diretoria já encontramos o plantel formado. A gente trocou algumas peças acreditando num Fluminense melhor. Deixei para mudar no momento que na visão de alguns diretores, tinha que ter sido antes. Mas não é para ficar se lamentando. Veio a pandemia, que se não tivesse acontecido a gente teria classificado. Montamos um time em 15 dias. Se olhar para os outros times, o Vitória não se classificou, nosso rival da cidade de Feira não se classificou mesmo com a estrutura que tem. A gente não pode se apegar a esse ano, temos que passar uma borracha em 2020 e fazer uma projeção grande para 2021, mas com os pés no chão. Por favor, peço a torcida que se associe para fazer um Fluminense grande. Vamos sair do armário e virar um sócio torcedor", finalizou o dirigente que ainda negou ter sido abandonado pela diretoria e Conselho Deliberativo e que vai cumprir o mandato até o final.
Por Leandro Aragão | Bahia Notícias
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