Segundo o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS/SESAB), o início das notificações ocorreu em agosto, quando o órgão recebeu 3 casos com sintomas compatíveis com a doença. Em novembro o órgão emitiu um alerta epidemiológico com recomendações de condutas e orientações para as equipes de saúde da rede pública e privada, para que os profissionais da saúde possam identificar a ocorrência de novos casos e investigar (relembre aqui).
Além de Salvador e Camaçari, as cidades que registrarm casos foram: Entre Rios com 3 casos, Dias D'Ávila com 2, Candiba e Feira de Santana com 1 caso cada. Entre os infectados, 53% são do sexo masculino e 47% do feminino. Na faixa etária, as pessoas que mais se infectaram estão entre 50 a 59 anos, 20 a 29 anos e 40 a 49 anos.
Dos infectados, 30 apresentaram sintomas típicos da doença, entre eles, CPK elevado (uma enzima que atua principalmente nos tecidos musculares, no cérebro e no coração, sendo solicitada a sua dosagem para investigar possíveis danos a esses órgãos). Outros sintomas foram: dor muscular, urina escura (cor de café) e dor em membros superiores e inferiores.
QUE DOENÇA É ESSA?
A doença de Haff é uma síndrome que consiste de rabdomiólise (lesão muscular com liberação) sem explicação e se caracteriza por ocorrência rápida de extrema rigidez muscular. Pode surgir dor muscular, dor no tórax, falta de ar, dormência, perda de força em todo corpo e urina com cor de café. Além da elevação da enzima CPK e é muito comum após inferir crustáceos e principalmente alguns peixes.
Por Jade Coelho / Mauricio Leiro | Bahia Notícias
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