Com esse resultado, a alta acumulada de janeiro a novembro alcançou de 12,14%, a maior para um ano desde 2002, quando os alimentos subiram 19,47%. Faltando contabilizar os dados de dezembro, a inflação desse grupo deve fechar o ano ainda mais alta, já que os preços não dão sinal de desaceleração.
“O cenário é parecido com o que temos visto nos últimos meses, em que o grupo de alimentos e bebidas continua impactando bastante o resultado. Dentro desse grupo, os componentes que mais têm pressionado são as carnes, que nesse mês tiveram uma alta de mais de 6%, a batata-inglesa, que subiu quase 30% e o tomate, com alta de 18,45%”, explica o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
Além desses alimentos, outros produtos importantes na cesta das famílias também tiveram alta, como o arroz (6,28%) e o óleo de soja (9,24%).
“A gente tem os mesmos fatores que continuam influenciando na alta dos preços dos alimentos, como o câmbio num patamar mais elevado, que estimula as exportações; o preço de algumas commodities mais alto no mercado internacional e, pelo lado da demanda, ainda tem influência do auxílio emergencial”, ressalta Pedro Kislanov.
Entre os alimentos que mais subiram no acumulado do ano até novembro estão: óleo de soja/94,1%; tomate/76,51%; arroz/69,5%; feijão-macáçar (fradinho)/59,97%; feijão-preto/40,75%; fígado/31,07%; carne de porco/30,05%; peito de frango/22,13% e açúcar cristal/20,54.
Do Notícias de Santaluz
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