Para a presidente da Associação, Lícia Maria Jorge, a iniciativa visa destacar a importância cultural dos artesãos feirenses e servirá como uma espécie de denúncia para a atual situação destes profissionais.
“Esse projeto vai mostrar que nós existimos sim, desde a antiga Feira da Getúlio Vargas, passando pelo Centro de Abastecimento, pelo projeto Cabana, e hoje estamos aqui neste Galpão Provisório da rua Olímpio Vital, um espaço que não atende às nossas atuais necessidades”, declarou Lícia Maria Jorge, presidente da AAFS desde a sua fundação e artesã que herdou dos seus pais a habilidade de trabalhar com couro e sisal.
Dona Zélia Pereira de Oliveira é uma das artesãs que mais sofreu com as mudanças. Atualmente, não possui local para expor os seus artesanatos e enxerga nesse projeto uma esperança para que os seus produtos possam ser vistos também através da internet. “Estou sem box desde 2017”, declarou a artesã que comprova sua atividade desde 1967.
O projeto “Saberes e fazeres dos artesãos do Centro de Abastecimento de Feira de Santana” possui o apoio financeiro do estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), via lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.
Do Bahia Notícias
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