Na avaliação do Sindicato das Indústrias de Energia e dos Serviços do Setor Elétrico (Sindienergia-CE), ligado à Fiec, a aprovação da medida é, em linhas gerais, positiva.
“Tudo que for feito para o consumidor final ser beneficiado e, no caso, para redução de tarifas, é bem-vindo”, diz Luís Eduardo Barbosa, diretor de Geração Centralizada do Sindienergia.
“Então, entendo que a MP 998 é uma medida que traz benefícios nesse sentido e tem uma grande importância neste momento que estamos vivendo, de recessão por conta da pandemia. E é uma forma de dar essa aliviada para o consumidor final até 2025”. Ele chama a atenção para o custo de produção de energia no Brasil, “um dos mais baratos do mundo, porém, quando chega para o consumidor final, é uma das tarifas mais elevadas do mundo”.
Como fica a geração distribuída?
Já Hanter Pessoa, diretor de Geração Distribuída da entidade, afirma que a geração distribuída não sofre alteração de forma direta.
“Indiretamente, no entanto, poderá se tornar mais competitiva frente ao Mercado Livre, dado que este sofre alguns impactos diretos, caso a MP 998 seja sancionada. Já o preço da tarifa dos clientes cativos, vinculados às concessionárias de energia, devem sofrer uma pequena redução, mas acredito que nada muito significativo”.
Da Agencia Estado
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