No dia seguinte ao jogo, a Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a denúncia. De acordo com nota enviada, a polícia informou que todas as testemunhas foram ouvidas e a súmula do jogo e imagens apreendidas comprovam a indignação imediata de Gerson.
Ainda de acordo com a polícia, os companheiros do jogador afirmaram que ele ficou muito abalado com o que foi dito, passando a apresentar comportamento diferente do normal no vestiário. De acordo com o relator, Gerson ficou cabisbaixo e se recusando a encontrar os jogadores do elenco flamenguista.
A nota informa ainda que Ramirez negou a injúria racial, afirmando que apenas disse: "Joga rápido, irmão". A polícia também afirmou na publicação que "o conjunto probatório coligido em sede policial corroborou toda a dinâmica do fato e versão da vítima, desde o momento que disse ter sofrido a agressão injuriosa por preconceito até seu comportamento após o término da partida".
Na última quarta-feira (3), o ex-técnico do Bahia Mano Menezes e Ramírez prestaram depoimento virtual ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Por outro lado, Gerson, o meia Bruno Henrique e o zagueiro Natan não compareceram para depor.
Do Bahia Notícias
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