O CN em posse de informações de alguns moradores da Comunidade, já que a Polícia Militar ainda estava apurando os fatos, publicou a reportagem com duas versões. Uma que um dos ocupantes que seria conhecido da vítima, desceu do carro e efetuou os disparos contra Leandro. Outra versão para o crime diz que Leo como era conhecido a vítima, bebia na companhia do autor dos tiros, quando houve um desentendimento. O atirador segundo comentários é um camelô conhecido por “Neguinho” que mora no Bairro da Jaqueira na sede do município de Coité.
Casa a esquerda local do crime | Foto: Raimundo Mascarenhas |
Anaci Souza que é tia de Núbia recebeu o CN em sua casa onde ocorreu o crime, ela começou contando que conheceu Neguinho há cerca de dois meses e que neste período visitou a comunidade de Cajazeira, pelo menos três vezes, uma delas para participar do aniversário de sua filha no dia 14 de fevereiro, e que o conheceu através do comercio, pois, Neguinho coloca barraca em frente ao Mercado Municipal e pessoas de sua família também vivem deste ramo, disse que e ele era solicito, sempre ajudava armar e desarmar as barracas.
Anaci é tia de Núbia que é esposa de Leo assassinado |
Marcio que também participou da conversa quando Anaci relatava ao CN disse que conseguiu falar com Neguinho, transmitiu o recado, ele decidiu ir até Cajazeiras e o chamou para fazer companhia.
Ao deixar o Bairro da Jaqueira, segundo Márcio, Neguinho parou o carro [GM Corsa Classic cinza, placa não notada] para abastecer e calibrar um pneu em um posto na Avenida Luiz Eduardo, e seguiu pra Cajazeiras, cerca de 13 km da sede de Coité. “Seguimos até Cajazeiras numa boa, viagem normal e sem levantar nenhuma suspeita”, contou Marcio.
Este cidadão mostra o local onde Leo foi alvejado quando discutia com a esposa | Foto: Raimundo Mascarenhas |
Neguinho antes de atirar teria dito ‘não aguento isso’ |
Fatos a serem esclarecidos
- O sogro de Leo, Maximino Souza Oliveira, pai de Núbia, disse que a versão de dois homens que chegaram no carro conforme foi noticiado, era Neguinho e seu filho Márcio, segundo ele, ficou parecendo que eram dois criminosos, quando na verdade seu filho só fez companhia depois de localizar Neguinho para ir comprar as panelas e jamais ele esperava que aquela viagem ia terminar da forma que terminou.
- Outra parte da historia inicial que disseram não ser verdadeira é que criminoso e vítima estavam bebendo juntos em um bar quando ocorreu o desentendimento. Contaram que Neguinho não faz uso de bebidas alcoólicas e que Léo costuma beber, mas no momento do crime não aparentava ter ingerido bebidas.
- O corpo que aparece na foto numa estrada vicinal da Comunidade foi levado pelos familiares na tentativa de prestar o socorro, mas ele não resistiu e ficou até a chegada do DPT (Departamento de Polícia Técnica).
- Que até a publicação desta reportagem ninguém tinha informações sobre o criminoso.
Leandro que era funcionário da Empresa COTESI ao lado da antiga Via Uno em Coité, deixa dois filhos, frutos de dois relacionamentos, ele era casado há 8 anos com Núbia.
O corpo de Leandro foi sepultado no fim da tarde deste domingo (21) em Chapada distrito de Riachão do Jacuípe, após ser velado na casa de familiares no Povoado Maracujá, as duas comunidades são muito próximas.
Do Calila Notícias
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