Em ofício encaminhado às Federações e Sindicatos Rurais a CONTRAFI relata o agravamento da pandemia devido à irresponsabilidade do governo federal, representada pela falta de vacinas, testagem em massa, um plano de imunização, políticas de distanciamento social para redução do contágio, da redução do valor e número de beneficiados pelo auxílio emergencial, do abandono das pequenas e microempresas que têm fechado às portas e contribuído para o aumento do desemprego, tem mobilizado diversos segmentos da sociedade.
Desde o início da pandemia, a CUT vem defendendo, corretamente, o isolamento social, a vacina para todos/as, a testagem em massa, a manutenção do auxílio emergencial em 600 reais, medidas para proteger as micro e pequenas empresas, a proteção dos empregos e #ForaBolsonaro. No entanto, a falta das políticas sanitárias e econômicas que mencionamos acima, obriga a classe trabalhadora a ir para as ruas em busca da sobrevivência e com isso se aglomerando nos locais de trabalho, no transporte coletivo, nas estações de trem e metrô e nos terminais e pontos de ônibus, ficando expostos à contaminação e morte.
Governos estaduais e municipais estão formando frentes para compra de vacina e a cada dia, a defesa do fechamento da economia (lockdown) ganha novos defensores, inclusive na imprensa. Essa medida tem se mostrado ser a forma mais eficiente para diminuir os casos de covid e mortes até a imunização da população por meio da vacinação.
A recente anulação das condenações do ex-presidente Lula por parte do Ministro Fachin, relator da Lava-Jato no STF, no dia 8 de março (que ainda será apreciada pelo plenário do STF), somada ao discurso e entrevista coletiva do Lula, no dia 10, tiveram forte impacto na conjuntura política de forma positiva, pois potencializa a voz do campo democrático e popular.
Por outro lado, mesmo deixando em polvorosa as forças de direita, não impediu o Congresso Nacional de continuar o ataque aos Direitos (vide aprovação da PEC 186) e nem sinalizou ainda que as medidas necessárias para o combate à pandemia, fome, desemprego e retomada do crescimento venham a ser adotadas, o que reforça a necessidade de mantermos nossas mobilizações e trabalho de diálogo e denúncia junto à população.
O Dia Nacional de Lutas Contra o Desmonte do Serviço Público, construído por todas nossas entidades de servidores, educação e estatais em 24 de março, foi incorporado pelas Frentes e pelo Fórum das Centrais Sindicais, e agora também está propondo a ampliação dessa atividade para toda a classe trabalhadora como o Dia Nacional de Luta, transformando este dia no “Lockdown em Defesa da Vida e dos Direitos”, aproveitando todo o debate que está sendo feito para defender oisolamento social e sua importância em defesa da vida e pressionar os governos federal, estaduais e municipais a adotarem medidas mais enérgicas de combate à pandemia e conscientizar a população
Sobre a importância destas medidas, trabalho este de conscientização que deve se intensificar imediatamente.
Com isso a CONTRAF BRASIL, orienta a todas sua federações e sindicatos a engajarem no dia D, o Dia Nacional de Luta, transformando este dia no “Lockdown em Defesa da Vida e dos Direitos”.
Do AL NOTÍCIAS com informações do SINTRAFI e CONTRAFI.
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