Para justificar a reprovação, a Anvisa disse que não há comprovações científicas suficientes acerca da segurança do imunizante. Segundo reportagem do jornal O Globo, a agência entendeu que o adenovírus presente na Sputnik V se replica, e não se sabe quanto tempo ele fica presente no organismo.
Isso poderia causar danos à saúde dos pacientes, especialmente entre aqueles que possuem sistema imune comprometido. O Instituto Gamaleya, responsável por desenvolver a vacina, e o Fundo Russo, contudo, têm contestado essa informação.
"Anvisa fez declarações incorretas e enganosas sem ter testado a vacina Sputnik V real. E desconsiderando ofício de Gamaleya Inst. que nenhum RCA está presente, e apenas vetores não replicantes são usados com E1 deletado", afirma a publicação.
O voto do relator do tema na Anvisa, diretor Alex Campos, indica que os limites de vírus replicantes presentes nas amostras estão "consideravelmente acima" de parâmetros internacionais. Ele toma como base a média da agência regulatória americana, Food And Drug Administration (FDA).
Do Bahia Notícias
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