Já de acordo com o gerente geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, é preciso que haja condições controladas de uso, pelos estados que estão solicitando. As informações também devem estar em rótulos e bulas em português, além de erros de trocas de componentes da vacina. Caso a Anvisa ou a OMS reprove o uso emergencial da vacina, a importação será suspensa. Os estados devem comunicar à sociedade que a Anvisa não atesta a vacina.
Entre as condicionantes, que buscam minimizar o risco, estão: a vacina só seja distribuída com estudos de efetividades, os lotes que venham para o Brasil tem que ser proveniente de plantas inspecionadas pela Anvisa, os lotes aprovados tem que ser aprovados pelo INCQS e demonstrem ausência de adenovírus replicante. Além disso, não poderão usar a vacina pessoas com hipersensibilidade: grávidas, lactantes, pessoas que tenham tomado outra vacina, imunossupressos, quem faz quimioterapia, entre outros.
Mendes afirmou também que a Anvisa não atesta qualidade, eficácia e segurança dos imunizantes Covaxin, da Índia, e Sputnik V, da Rússia.
O secretário de saúde da Bahia, Fábio Vilas Boas, comemorou a decisão. "Finalmente, a importação excepcional e temporária da vacina Sputnik, ainda que milhares de mortes evitáveis tivessem que ocorrer para tanto. Vitória do governador Rui Costa e do povo nordestino", comentou.
Por Mauricio Leiro | Bahia Notícias
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