Líderes e dirigentes de partidos do centrão e aliados do governo fizeram apelo ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para que modere o tom com relação à existência de fraude nas urnas eletrônicas e a defesa do voto impresso.
Na última quinta-feira (29), em sua tradicional live, o presidente prometeu apresentar provas de fraudes. A ação foi interpretada como o maior ataque ás urnas eletrônicas. Durante a transmissão o próprio Bolsonaro afirmou não ter dados para comprovar a ocorrência de fraudes no sistema (reveja).
De acordo com a Folha, a avaliação dos aliados é que Bolsonaro precisa parar de flertar com ameaças golpistas sob pena de perder mais em popularidade por causa da pecha de radical.
O presidente se comprometeu com congressistas e ministros, inclusive Ciro Nogueira, recém-nomeado chefe para comandar a Casa Civil, a melhorar o discurso.
A live, na qual o mandatário não apresentou provas de fraudes, foi considerada patética por ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e do STF (Supremo Tribunal Federal).
A transmissão ao vivo teria sido ainda pior, disseram aliados de Bolsonaro, não fosse a intervenção do centrão. O objetivo do mandatário, afirmaram ministros, era atacar com mais contundência os integrantes do Supremo.
Líderes partidários aliados do governo no Congresso disseram que o objetivo é buscar junto ao presidente a reformulação do discurso.
A aposta é que Ciro conseguirá convencer Bolsonaro a virar a chave e falar para a população de que é seguro votar e deixar de lado a tese das fraudes nas urnas.
Do Bahia Notícias
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