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sexta-feira, 30 de julho de 2021

Cachorro morre horas depois do óbito da dona

O corpo de Dona Antônia foi sepultado na manhã desta sexta-feira
Um episódio ocorrido em Conceição do Coité na manhã de quinta-feira, 29, levanta um questionamento para quem tem dúvida de uma relação profunda de um animal de estimação com uma pessoa e por outro lado reforça a tese daqueles que acreditam que ele sabe de tudo, só não fala.

Menino ganhou esse nome por ser tratado como uma criança
“Menino” era o cachorro de estimação de dona Antônia Santos da Silva, conhecida por Niete, moradora da Fazenda Sítio I, cuja localidade também é conhecida como Cajueiro, as margens da BA 409, trecho Coité – Serrinha.

Dona Niete que tinha 66 anos que havia superado um câncer há cerca de uma década, porém, depois disso descobriu um sério problema no coração, passou por cirurgia e levava uma vida normal até que precisou passar por nova cirurgia e a equipe medica teria dito que as chances de ela sobreviver eram poucas.  

Núbia Santos disse ao Calila Notícias que na noite de terça-feira, 27, ao comentar o boletim sobre o estado de saúde da mãe e que foi dito que as chances de sobreviver eram poucas, o cachorro ficou desanimado e não se alimentou. “No dia seguinte demos um leite e ele tomou, ficou espertinho de novo e pulando parecia recuperado. Dois dias depois quando o comentário chegou em casa que minha mãe tinha morrido, horas depois ele foi encontrado morto”, contou Núbia  

Núbia e muitas pessoas que souberam do caso acreditam que a morte do cão tem relação com a morte da dona que o tratava como filho e tinha recomendado todo cuidado com ‘menino’ enquanto ela estivesse ausente.

O corpo de Dona Antônia foi sepultado hoje
O Calila Noticias perguntou ao médico veterinário Jamson Rocha se um animal de estimação tem o sentimento tão forte ao ponto de não resistir a perda de uma pessoa e ele disse que sim, "não posso afirmar que foi a causa, porque não examinamos o animal para saber seu estado de saúde atual, mas eles se emocionam e a gente já viu vários relatos não só de cachorro como outros animais que demonstram o sentimento pela perda do seu dono", contou o veterinário.

Rocha que é natural de Poço Verde no Estado de Sergipe mora em Coité há vários anos disse que algo parecido ele acompanhou. O cão teria presenciado a morte do dono e deixou de se alimentar, foi levado para seu consultório e foi feito de tudo, mas o animal acabou morrendo.  

Ele lembrou também da morte de um vice-prefeito de Poço Verde que antes teria pedido pra ser levado para sua fazenda e no momento que ele faleceu os bovinos e caprinos foram na direção da casa e se agruparam no terreiro da casa e berravam parecia que estavam chorando.  

Redação CN

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