Nesta segunda-feira (13) são celebrados os 109 anos do nascimento de Luiz Gonzaga e o Dia Nacional do Forró. A data foi instituída em 2005, já como homenagem ao artista.
Para saudar o eterno Rei do Baião, o Memorial Luiz Gonzaga preparou algumas atividades. A partir das 18h, uma live marcará a data com a presença de Jurandy de Feira, que chegou a ser parceiro musical do Gonzagão, e Antiógenes Viana, pesquisador e colecionador da obra do artista. A conversa será mediada por José Mauro e Alencar, diretor e pesquisador do Memorial, e transmitida pelo perfil oficial do Instagram.
Além disso, o site oficial do cantor também vai ser relançado ao longo do dia. A página foi criada há 16 anos pelo pesquisador Paulo Vanderley e é considerada o maior acervo da obra do artista. Em entrevista ao Brasil de Fato, Vanderley contou que reuniu materiais sobre Luiz Gonzaga ao longo da vida e decidiu torná-los públicos em 2005.
— Na época, o ambiente digital era carente de informações sobre Luiz Gonzaga. Nós transcrevemos manualmente as músicas porque ainda não havia letras disponíveis no formato online. Com isso, o site foi um sucesso, na época, entre admiradores, acadêmicos e até estudantes — contou ele, recordando a origem do projeto.
Nascido em 1912, em Caruaru (PE), Luiz Gonzaga elevou a música nordestina a um patamar jamais visto antes na história do Brasil, com sucessos como Asa Branca (1947) e Juazeiro (1948). Ele foi um dos responsáveis por definir a sanfona, zabumba e triângulo como o conjunto básico dos cantores de baião.
Suas composições também descreviam a pobreza, as tristezas e as injustiças do sertão nordestino. Pai do também cantor Gonzaguinha, o Rei do Baião influenciou uma geração de artistas por todo o Brasil.
Dia do Forró
Na última quinta-feira (9), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) elevou o forró ao Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil. Por unanimidade, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan reconheceu a expressão musical como um “supergênero” que abarca outras manifestações, como o xote, o baião, o xaxado e quadrilha. De acordo com informações da Folha de Pernambuco, o pleito para o registro oficial começou em 2011, quando a Associação Cultural Balaio do Nordeste ingressou com o pedido.
Fonte: GZH / Foto: Divulgação
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