De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), entretanto, o paciente assintomático ainda pode ser um transmissor em potencial do vírus. Para identificar sinais menos comuns da doença, especialistas apontam algumas dicas. Confira:
- Apresentou sintomas de gripe e se recuperou sem ter feito teste
Há evidências de que a cepa Ômicron, ao contrário das versões anteriores do vírus, causa sintomas cada vez mais parecidos com os da gripe. Dor de garganta e coriza são alguns. Se você não se sentiu doente o suficiente para fazer o teste, pode ter tido Covid-19 e se recuperado sem saber.
- Queda de cabelo maior do que o normal
Uma queda de cabelo incomum pode estar associada ao coronavírus. Um estudo publicado na revista científica The Lancet há cerca de um ano descobriu que 22% dos pacientes sofrem de perda de cabelo nos seis meses após a infecção, principalmente mulheres. De acordo com o levantamento, esse é um sintoma primário da Covid-19 a longo prazo.
- Contato com familiares que pegaram Covid-19
Se todos em sua família se contaminaram, exceto você, pode ser que tenha sido infectado e não soube. Com o avanço da vacinação, muitas pessoas contaminadas apresentam sintomas leves ou nenhum sintoma.
- Problemas estomacais
Há relatos de pacientes que tiveram diarreia, náusea, vômito e desconforto abdominal, para além dos sintomas respiratórios. Um estudo publicado na revista Gastroenterology, aponta que a diarreia pode ser o primeiro e único sinal de infecção.
- Erupção cutânea ou infecção nos dedos dos pés
Alterações na pele parecidas com ressecamento e alergia podem indicar contaminação com a Ômicron, de acordo com pesquisadores. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, revela que palidez na pele, erupções cutâneas, brotoejas, ressecamento da pele e “dedos de Covid” – caracterizados por descamação, vermelhidão, bolhas e inchaços nos pés – também são sinais da doença. Em alguns casos, a erupção cutânea aparece mesmo na ausência de qualquer outro sintoma.
Para ter certeza de um contato anterior com o vírus, entretanto, o ideal é realizar dois tipos de exames. O RT-PCR é capaz de detectar o RNA do vírus. Além desse, outros testes de biologia molecular são geralmente realizados em amostras do trato respiratório superior para saber se o vírus já esteve presente no organismo. Existem também os testes sorológicos, que detectam anticorpos produzidos pelo organismo como resposta à infecção.
Fonte: Correio
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