Lideranças do PT admitem que o programa de governo de Lula precisará ter anuência de Alckmin.
Aliados de Geraldo Alckmin apontam que o ex-tucano terá a função de segurar o ímpeto dos petistas mais radicais ao ser candidato a vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste ano.
Segundo publicação do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, políticos próximos a Alckmin avaliam que ele terá um papel de "moderação" para impedir que figuras do PT recorram a discursos e ações extremistas na campanha eleitoral e em um eventual futuro governo.
Lideranças do PT admitem que o programa de governo de Lula precisará ter anuência de Alckmin. O objetivo é evitar ruídos públicos com o candidato a vice-presidente durante a campanha.
O ex-governador paulista, que fez carreira pregando um modelo liberal de Estado, já demonstrou preocupação, por exemplo, com as promessas petistas de revogar a reforma trabalhista.
Internamente no PT, há também discursos contra a reforma da Previdência e o teto de gastos, temas já defendidos por Alckmin no passado e que podem causar nova rota de colisão entre ele e petistas.
Do Bahia Notícias
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