Nomes como da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, os secretários estadual Luiz Caetano e Jerônimo Rodrigues são os mais cogitados
O Partido do Trabalhadores (PT-BA) vive o dilema de ter que apoiar outro candidato que não seja da sigla, mesmo sendo de partidos aliados. Basta lembrar que tão logo Jaques Wagner em reunião com deputados e lideranças influentes anunciou que não concorreria ao Governo nas eleições de 2 de outubro e que o nome do senador Otto Alencar (PSD) aliado leal desde que voltou a vida pública para ser vice de Wagner em 2010, passou a ser o favorito, mas não foi bem digerido como esperado pela parte considerada radical do partido.
No último encontro com a cúpula, Jaques Wagner afirmou que sua desistência em concorrer não quer dizer que o partido estivesse impedido de lançar outro nome, e ao que parece, ‘os companheiros’ entenderam que devem sim ter candidatura própria.
Otto Alencar por sua vez numa entrevista ao Acorda Cidade na última sexta-feira, 04, disse que jamais confirmou que seria candidato ao Governo e que não passava de especulação da imprensa. Ele tem o desejo mesmo de concorrer a reeleição do Senado.
O Partido dos Trabalhadores circulou uma nota na imprensa reafirmando a decisão de candidatura própria ao Governo do Estado – Veja na integra
Desde 2019 o PT Bahia vem acumulando resoluções sobre Tática Eleitoral em reuniões da nossa Executiva, do Diretório Estadual e mesmo no nosso 7º Congresso. Nelas, sempre reafirmamos nossa prioridade absoluta da disputa nacional, da defesa da democracia, derrota do bolsonarismo e sua agenda neoliberal, da reconstrução do nosso país simbolizada pela urgente e necessária eleição do Presidente Lula.
Entendemos ser fundamental o papel estratégico da Bahia enquanto quarto colégio eleitoral do Brasil e maior do Nordeste, região fundamental para a consolidação da vitória de Lula, do PT e nossos aliados na disputa nacional. De forma madura e responsável, atuamos sempre considerando prioritária a manutenção da vitoriosa aliança partidária que vem implementando um programa mudancista ao longo dos últimos 15 anos na Bahia.
Na semana passada, demos acolhimento à decisão política do senador Jaques Wagner de não mais disputar as eleições 2022 e saudamos a decisão do governador Rui Costa de finalizar o mandato dado pelo povo baiano e ser o principal condutor do processo eleitoral na Bahia.
Com esse espírito de unidade e cientes da vitalidade política e eleitoral do Partido dos Trabalhadores na Bahia, reafirmamos nossa decisão de apresentar aos partidos aliados e ao conjunto da sociedade baiana uma candidatura do PT ao Governo do Estado.
Temos excelentes quadros disponíveis para assumir essa tarefa, tais como a prefeita Moema Gramacho, os secretários Luiz Caetano e Jerônimo Rodrigues.
O PT tem uma enorme tradição de democracia interna, de construção coletiva, de respeito às instâncias e seus ritos próprios. Convocamos reunião da Executiva Estadual para a próxima quinta-feira dia 10/03 e do Diretório Estadual para sábado, dia 12/03, para deliberar pelo nome que representará o PT e os nossos aliados na disputa eleitoral de 2022.
Extraída do CN
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