Em caráter provisório, Walton determinou que a licitação só poderá ser concluída quando houver o julgamento do mérito do caso, ou seja, quando houver uma decisão final
Segundo documentos obtidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo", o governo aceitou pagar até R$ 480 mil por um ônibus que, de acordo com técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), deveria custar no máximo R$ 270 mil. Ao todo, a licitação teria um sobrepreço de R$ 700 milhões.
"Considero prudente que a medida cautelar tenha seus efeitos modulados, para permitir o prosseguimento do certame, impedindo-lhe, contudo, a homologação e a adjudicação do objeto, até a final decisão de mérito", escreveu o ministro do TCU.
Walton disse ainda que a medida visa evitar eventual mau uso do dinheiro público. "Com isso, salvaguardam-se os interesses do Erário, evitando que paire sobre a licitação em curso quaisquer dúvidas acerca da sua licitude, ao tempo em que se tutelam os interesses do FNDE, na continuidade do certame, evitando atrasos relevantes na eventual entrega dos veículos de transporte", completou.
Como o ministro não suspendeu totalmente a licitação, o pregão, marcado para esta terça, está mantido. Walton também pediu ao FNDE esclarecimentos sobre a licitação, como, por exemplo, um detalhamento do cálculo do preço dos ônibus.
Do Bahia Notícias
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